2.12.16

Filmes do Mês: Novembro


Already Tomorrow in Hong Kong (2015): Sendo totalmente honesta aqui, só vi este filme porque os actores que fazem de protagonistas são casados na vida real e eu simplesmente não consigo resistir. No entanto, também tinha alguma curiosidade quanto à premissa e também quanto ao estilo de filme. O que acho que melhor resume este filme é dizer que é uma espécie de Before Sunrise mas passado em Hong Kong. Porém, trás algo de novo porque o filme salta um ano e não é uma narrativa tão seguida como o Before Sunrise. Gostei bastante e gostei que houvesse espaço no final para aprofundar um pouco mais, talvez fazer mais um ou dois filmes, se bem que se tivesse sido um final mais fechado tinha gostado um pouco mais. Resumindo, gostei que houvesse espaço para explorar mais a história noutros filmes, se a realizador quisesse, mas achei que também podia ter ficado um pouco mais concluído do que ficou. Recomendo para quem gosta de filmes deste género, mais focados nas personagens e nas conversas entre si do que propriamente na história. 4 luas

Brokeback Mountain (2005): Don't get me started que eu nem consigo falar deste filme sem ter vontade de chorar. Eu já andava literalmente há anos para o ver mas eu sabia que me ia partir o coração por isso andava a evitá-lo. Até ao dia em que me estava a sentir particularmente masoquista e ali estava eu, no meio da minha sala, a chorar baba e ranho e sempre a ver quanto tempo ainda tinha de filme porque eu não queria que acabasse. É daqueles favoritaços mesmo e ainda bem que o vi agora porque acho que a antecipação também fez com que a experiência fosse diferente. Muito bom!!! Larguem tudo e vão ver. 5 luas

Futuro Beach (2014): Encontrei este filme quando procurava filmes semelhantes ao Brokeback Mountain porque quando a ressaca é grande não há nada a fazer. É um filme brasileiro e surpreendeu-me bastante. Não sou muito de seguir o cinema brasileiro mas acho que vou começar a estar mais atenta a filmes independentes. Tem o Warner Moura, o Pablo Escobar da série Narcos, e ele é mesmo um actor espectacular. Adorei vê-lo neste filme e deu-me imensa vontade de ver a série em que participa, apesar de nem se poder comparar os papéis. Achei que este era um daqueles filmes em que ao longo do filme vamos apanhando peças aqui e ali mas depois no final, quando achávamos que iamos estar completamente perdidos, tudo faz sentido. Não sei, é uma sensação estranha. A maior parte do filme estive para dar 3 luas mas depois no final de repente tudo começou a fazer sentido e tive de aumentar a minha classificação. 4 luas


Snowden (2016): Há muito que queria saber mais sobre esta história, especialmente porque na área que estudo já falámos do Snowden e das acções dele várias vezes em aulas de ética e assim. A história impressiona-me imenso e é mesmo dificil acreditar que é real, que não é só ficção cinetifica. Já o filme gostei bastante se bem que faltou-lhe algo que não sei bem explicar o que foi. Às vezes parecia muito feito de peças soltas, bocados da vida dele colados para criar um filme. Mas outras tinha cenas muito bem pensadas e contou bem a história. Não sei, faltou ali qualquer coisa que, apesar da história me prender imenso, o filme não o conseguiu fazer. (Para além que tem uma das actrizes que menos gosto de sempre e isso também não ajudou). 4 luas

Citizenfour (2014): Claro que logo após o filme tive de ver o documentário. No filme vemos o documentário a ser feito, isto é, uma representação daquilo que foi realmente, e fiquei muito curiosa. Gostei muito mais do documentário do que do filme. O que faltou de emoção no filme, o documentário conseguiu compensar isso e dei por mim muitas vezes nervosa com o que se ia passar, algo que senti poucas vezes no filme. É um documentário que acho que toda a gente devia ver, nem que seja só por ser um dos melhores documentários que vi nos últimos tempos. Muito bom. 4.5 luas

1.12.16

Leituras do Mês: Novembro

Ao contrário de Outubro, Novembro já foi um mês mais composto em leituras. Apesar de ainda continuar com pouca vontade de ler, acabei finalmente uns livros que já tinha começado no início de Outubro e li outros que já andava para ler há algum tempo. No total consegui ler 4 livros o que não é muito mau tendo em conta que a vontade para ler ultimamente é inexistente.


  • No início do mês acabei finalmente o Six of Crows de Leigh Bardugo, um livro que tinha começado em Outubro. Apesar do tempo que demorei para terminá-lo, adorei! Tornou-se facilmente num dos meus livros preferidos e a única razão por ainda não ter pegado no segundo livro é que, ao ler este tão devagar, descobri que só assim é que consegui aproveitar a história ao máximo por isso quero fazer o mesmo com o segundo livro. Já está cá em casa por isso será, provavelmente, uma das primeiras leituras de 2017. É um daqueles livros em que o hype é bem merecido e as relações entre os 6 protagonistas é o que faz o livro. Por isso mesmo que ainda não tenham lido a série anterior e não tenham interesse, leiam este livro à mesma porque se percebe tudo perfeitamente (eu só li o primeiro da outra série e isso não me impediu de adorar este livro!)

  • De seguida terminei outro livro que também tinha começado em Outubro mas que, para minha admiração, não tinha conseguido entrar na história. O The Goal de Elle Kennedy é o último livro da minha série new adult preferida de todos os tempos e infelizmente foi uma desilusão. Acho que é um daqueles casos em que os primeiros livros foram escritos sem pressão pela autora mas neste último ela sentiu que tinha de fazer algo espectacular e diferente para surpreender os leitores. Sinceramente, preferia um cliché do que esta história. Não é que tenha sido um mau livro mas também não foi bom. Faltou aquela coisa que está presente nos outros livros da série. Não sei, foi menos divertido do que os outros e muitas vezes dei por mim a obrigar-me a ler só porque fazia parte de uma série que adorava. Se fosse um livro independente tinha dado uma classificação muito mais baixa do que a que dei no final.

  • O Gemina de Jay Kristoff e Amie Kaufman era um livro muito esperado por mim porque, apesar de não ter adorado completamente o primeiro, gostei bastante e estava ansiosa para ler um livro naquele género de formato novamente. Gostei imenso, talvez até um pouco mas que o primeiro. No início estava muito perdida na história mas nada como ir à net procurar um resuminho do livro anterior para remediar a coisa. Fiquei super envolvida na história e passei tardes a lê-lo sem parar, o que hoje em dia é algo raro (e sim, houve tardes em que devia ter feito coisas mas não fiz por causa disso ups).

  • Por fim, li um livro que não é muito conhecido (ou nada mesmo) apesar da sua autora o ser. O Fanfare é o primeiro livro da autora Renée Ahdieh, a autora de uma das minhas séries preferidas, The Wrath and the Dawn. Assim sendo, não podia deixar de ler este, apesar de nem sequer aparecer no site da autora e de ela considerar o The Wrath and the Dawn o seu debut. Por isso, consigo que ver que ela não quer muito promover este seu trabalho e consigo perceber um pouco o porquê. Para além de ser um estilo completamente diferente dos livros que ela tem escrito ultimamente, nota-se bastante que é o seu primeiro livro. A escrita não é nada semelhante ao que é agora mas nota-se imenso o talento da autora. A história é muito cliché e sinceramente tem talvez o plot que eu mais odeio nos livros, uma celebridade que se apaixona por uma pessoa "normal". Normalmente não leio livros com esta premissa porque nunca gostei desse tipo de história, mas como era a Renée Ahdieh tive de ler. Não é um livro mau mas também não se pode dizer que seja bom. Nota-se bastante que foi escrito na altura em que o Twilight era o que estava a dar porque tudo o que o protagonista é uma cópia literal do Robert Pattinson. Isso irritou-me tanto, especialmente porque me fez lembrar de tempos assim um pouco para o vergonhosos mas whatever, regret nothing. É um livro que se lê bem mas houve tantas vezes em que tive para desistir dele que, não o tivesse eu comprado, provavelmente tinha lido 5 páginas and call it quits. Não recomendo, sinceramente. Se estivéssemos em 2011 talvez mas é um daqueles livros que ou é lido na altura em que foi lançado ou então começa a perder qualidade porque quem é que não sabe mexer no iPhone??? (Spoiler alert: a protagonista). Só para terminar que isto já é mais opinião que outra coisa, admiro muito a autora pela diversidade das personagens, especialmente porque a protagonista é latina e isso sempre levanta o espírito destas latinas por aqui não é verdade? Bem o que interessa é que continuo a adorar esta autora e é obvio que vou ler tudo o que ela publicar, mesmo que seja uma fanfic do Robert Pattinson (see what I did there? Porque este livro parecia uma fanfic? Okay I will stop now).

  1. Six of Crows - Leigh Bardugo (06/10 - 05/11) ☽ ☽ ☽ ☽ 
  2. The Goal - Elle Kennedy (01/10 - 09/11) ☽ ☽ ☽ ☽
  3. Gemina - Jay Kristoff & Amie Kaufman (09/11 - 20/11) ☽ ☽ ☽ ☽ 
  4. Fanfare - Renée Ahdieh (21/11 - 23/11) ☽ ☽ ☽
Stats

Livros físicos: 3
Ebooks: 1
Livro mais longo: Gemina (663 pág.)
Livro mais curto: Fanfare (240 pág.)
Preferido: Six of Crows
Preterido: The Goal (não foi o que menos gostei mas foi o que mais me irritou por não ter gostado por isso é a vida)