30.8.14

Update + Pequenas alterações



I'm back!
Depois de estar de férias, voltei e ando a pensar em mudar aqui um pouco este meu cantinho.

Eu sei que ultimamente só tenho publicado opiniões, peço desculpa se não é o que mais gostam de ver, mas como escrevo a opinião assim que termino o livro, são os únicos posts que ainda ia fazendo. Como a internet no sitio onde estava também não era muito rápida, não conseguia fazer outros posts mais diferentes, com mais imagens, por exemplo.

Quando falo em alterações falo, por exemplo, numa rubrica que quero trazer para o blog, o Top Ten Tuesday, um meme criado pelo blog The Broke and the Bookish. Eu sei que muitos blogs já o fazem e eu decidi juntar-me pois tenho gostado muito dos posts que tenho visto. Eu tinha começado a fazer Top 5, mas deixei de ter ideias e não queria que interpretassem que estaria a copiar de um meme que já existe no youtube e no qual alguns blogs já participam.

Ultimamente também não ando satisfeita com o aspecto do blog e queria mesmo ver se o alterava antes de começar as aulas. Quero mudar não só a aparência, mas ando a pensar se não deveria mudar também o nome do blog.

Não é que eu não goste deste nome, mas ultimamente tenho andado a pensar e não sei se o nome em inglês faz sentido. O meu objectivo, quando o criei, era ser These de "estas", Moon porque eu adoro o símbolo da lua e como eu leio mais à noite, para mim fez sentido na altura, e Reads de "leituras".

O meu problema é não saber se as três palavras fazem algo coerente em inglês. Das primeiras vezes o nome soou-me bem, mas ultimamente tenho andado a implicar um pouco com ele. 
Ainda não sei se o vou mudar, mas fica só aqui um pensamento para que, se realmente acontecer, já saberem as razões.

E é tudo o que tenho a dizer por agora e espero que continuem a acompanhar o blog porque tenho adorado participar nesta comunidade!

16.8.14

Opinião: My Life Next Door

Já há muito tempo que queria ler este livro e, apesar das altas expectativas, não desiludiu nem um bocadinho.


Autor(a): Huntley Fitzpatrick
Editora: Speak

Depois de muito tempo com este livro na minha lista de livros para ler, lá decidi comprá-lo e aproveitar o Verão para ler um livro mais leve do meu género preferido. Apesar das elevadas expectativas, tinha medo de não gostar deste livro, especialmente pelas várias criticas de pessoas que não gostaram da última parte  e acharam que o que aconteceu acabou de uma forma muito conveniente para todas as partes envolvidas. Mais à frente explicarei melhor a minha posição, mas posso dizer que gostei mesmo muito deste livro e era mesmo algo assim que procurava ler.

Este é um livro sobre o primeiro amor, a primeira vez, a importância da família e a importância de tomarmos responsabilidades pelo que fazemos. Gostei muito da forma como a autora abordou o tema da primeira vez, com muita naturalidade, fazendo tudo parecer muito real. Huntley Fitzpatrick não teve medo de falar de uma forma aberta e natural, algo que por vezes nos livros YA acho que faz falta, especialmente quando se fala de sexo. Raramente este tema é abordado, ou quando o é, é sempre de uma forma muito superficial, algo que não acho certo uma vez que é algo que faz parte da nossa vida e não deve ser visto como tabu, mas sim como algo natural. Gostei muito desta naturalidade por parte da autora e este foi um dos pontos que mais pesou na classificação final deste livro.

Esta é a história de Samantha, uma rapariga de 17 anos, e de Jase, o seu vizinho e um dos 8 filhos da família Garrett. Com uma mãe muito austera, que controla cada minuto do seu dia e que não gosta nada dos vizinhos do lado, Sam descobre que nem sempre tem de seguir o que a mãe lhe diz, apaixonando-se por Jase e por toda a sua família.

Sinceramente, é impossível não nos apaixonarmos pela família Garrett. Como já referi nalgumas opiniões anteriores, neste tipo de livros, o que mais gosto de ver é a dinâmica familiar e acho que a presença da família é sempre importante neste tipo de livros. Gostei muito que cada personagem tivesse a sua personalidade e adorei o George, que é só a personagem mais fofa de sempre. Sempre adorei ver aqueles filmes sobre famílias numerosas e adorei ler sobre isso! Apesar do livro ainda ser longo, pelo menos para este género, cheguei ao fim sem vontade nenhuma de me despedir destas personagens.

Gostei muito da relação do Jase e da Samantha e de como a sua relação evoluiu ao longo do livro. Penso que a autora não teve medo de abordar o tema da primeira vez e de como é importante na vida de um casal, dando a devida importância e abordando o tema de uma maneira que gostei muito. Adorei todos os momentos entre eles e só gostava que o livro tivesse mais 200 páginas só para poder ler mais capítulos destes dois.

Em todas as opiniões que li sobre este livro, é obrigatório referir o quanto se odeia a mãe da Sam. Concordo com a maioria das pessoas, não gosto mesmo dela e, apesar de não a achar má pessoa, odiei a forma como controlava a Sam. No entanto, apesar de não gostar muito dos capítulos que se focavam mais na relação entre a mãe e a nossa protagonista, achei-os essencial para o desenvolvimento, tanto da história, como da personagem da Samantha, pois desta forma percebemos o quanto a sua personagem cresceu ao longo da acção.

Em relação ao final e ao que acontece, apesar de muitos acharem pouco credível toda a situação, embora perceba o porquê, não concordo. Gostei muito como tal acontecimento deu um pouco mais de acção a um livro que, por vezes, pode acabar por ser um pouco mais monótono. Mesmo assim, acho que o final foi um pouco apressado, existindo muitos assuntos pendentes para resolver, [SPOILER] como a situação com a Nan ou o estado do pai de Jase, por exemplo [SPOILER].

Estou muito ansiosa para ler o segundo livro The Boy Most Likely To, que embora não siga a história do Jase e da Sam, segue a de Tim e Alice, algo que estou muito curiosa para ler porque, no fim, aprendemos a gostar do Tim e a desejar que tudo acabe bem para ele.

Quanto à escrita da autora, admito que me foi um pouco difícil habituar a algumas expressões tipicamente americanas e ao seu estilo de escrita. Apesar de ter adorado a história e de querer ler todos os outros livros da autora, não fiquei fã da forma de escrever da autora. Na minha opinião, não achei o nível de inglês mais fácil, mas talvez seja mais pelas expressões utilizadas, às quais não estou muito habituada, do que propriamente o inglês em si. Achei muito curioso o facto de nomes portugueses como Oliveira ou Teixeira aparecerem neste livro, mesmo que apenas mencionados e quero muito ler o novo livro da autora What I Thought Was True, que segue a história de uma família com ascendência portuguesa, com direito a frases escritas em português e tudo.

Concluindo, este foi um livro que me fez rir e chorar e recomendo-o a quem procura um livro leve e perfeito para o Verão. Como não podia deixar de ser, dou-lhe 5 luas e quero muito ler os restantes trabalhos da autora.

14.8.14

Opinião: Sky on Fire

Este é o segundo livro da trilogia Monument 14 de Emmy Laybourne. Por ser o segundo livro, esta opinião contém spoilers do primeiro.


Título: Sky on Fire
Autor(a): Emmy Laybourne
Editora: Feiwel & Friends

Este segundo livro começa no mesmo ponto em que o primeiro terminou, acompanhando dois pontos de vista, pois como sabemos no final do primeiro livro, Dean e Alex separam-se porque Dean decide ficar no Greenway, com a Astrid, e Alex vai com os outros à procura de ajuda para Brayden, que foi alvejado por dois homens que entraram no supermercado.

Tal como no primeiro livro, neste a história também nos é contada como um diário, em que Alex e Dean escrevem um para o outro tudo o que vai acontecendo. Desta vez gostei muito mais do estilo de escrita e das personagens porque já sabia o que me esperava. No final da primeiro livro, criei mesmo um carinho especial por algumas personagens e foi muito bom poder acompanhar a história delas.

Gostei muito do facto de a autora ter juntado a Josie com o Niko e adoro-os como casal. Gostava de ter visto mais dos dois, mas sendo o Alex o narrador, compreendo o porquê deste tema não ter sido tão explorado quanto queria. Outro casal é a Astrid e o Dean, que me passam completamente ao lado. Se no primeiro livro não percebia o porquê do Dean gostar dela, neste ainda percebi menos. Não gostei de como o tema da Astrid estar grávida foi tão esquecido, uma vez que algo assim deveria receber mais atenção, na minha opinião. Quero ver como a autora explora este tema no terceiro e último livro desta trilogia.

Por ser um livro tão pequeno, não houve tanta atenção dada a todas as personagens, algo que gostei muito no primeiro livro. É um livro cheio de acção, tal como o primeiro, e com um ritmo muito rápido que se mantém do inicio ao fim.

Gostei muito dos capítulos finais e estou bastante curiosa para ver o que me espera no terceiro livro. 

Acho que é um bom segundo livro e só gostava de ter visto mais das personagens e não tanto da acção. Mesmo assim, merece 4 luas certinhas e muitas expectativas para um terceiro livro muito melhor.

12.8.14

TAG: Verão com Leituras

A Mistery do The Mistery's Garden fez esta tag muito gira no seu blog e "tagueou-me" (obrigada!) por isso aqui estou eu para a fazer. Esta tag foi criada pela Catarina do Sonhar de Olhos Abertos.


1. Qual é o teu género favorito para ler no Verão?
Sinceramente não faço muita distinção de livros para ler no Verão ou no Inverno, gosto de ler o que me apetece na altura, mas talvez acabe por optar por livros mais pequenos e que não "puxem" tanto pela cabeça.

2. Qual o teu lugar preferido para ler no Verão?
Adoro ler na praia! É uma das minhas coisas preferidas no Verão.

3. Verão: campo ou praia?
Prefiro a praia, mas para ser sincera, raramente passo tempo no campo.

4. Qual o autor que não dispensas no Verão?
Não tenho nenhum autor obrigatório para ler no Verão

5. Qual o autor muito associado ao Verão que toda a gente já leu menos tu?
Talvez a Sarah Dessen. Tenho mesmo de ler um livro desta autora!

6. Qual a leitura que estás mais ansioso/a para fazer este Verão?
O Since You've Been Gone de Morgan Matson e o livro que estou a ler neste momento, o My Life Next Door de Huntley Fitzpatrick.

7. Que livro vai ser lançado neste Verão e estás ansioso(a) para ler?
O Isla and the Happily Ever After de Stephanie Perkins

8. Que saga/trilogia recomendarias como leitura de Verão?
A trilogia Monument 14 de Emmy Laybourne, a que estou a ler neste momento e a que espero acabar este Verão, por serem livros muito pequenos mas cheios de acção, ou a trilogia Summer de Jenny Han, que é bastante apropriada para esta altura do ano.

9. Indica 3 livros que vais ler neste Verão e 3 livros que recomendas como leitura de Verão.
Este Verão vou ler o My Life Next Door de Huntley Fitzpatrick, o Since You've Been Gone de Morgan Matson e o The Edge of Always de J.A. Redmerski. As minhas três recomendações são o Throne of Glass de Sarah J. Maas, On the Fence de Kasie West e Foreplay de Sophie Jordan.

10.8.14

Opinião: Monument 14


Título: Monument 14
Autor(a): Emmy Laybourne
Editora: Hachette Children's Books

Quando comecei a ler este livro, após as primeiras 60 páginas, achava mesmo que ia desistir a meio, pois não me conseguia ligar a nenhuma das personagens, a escrita irritava-me e até às 20 primeiras páginas achava que a personagem principal era uma rapariga, por não temos qualquer noção de quem é o narrador até alguém dizer o seu nome. 

Mesmo assim, continuei a leitura e ainda bem que o fiz. Se na primeira metade do livro achava que não ia dar mais que três luas, mais propriamente 2.5,  a segunda parte do livro surpreendeu-me bastante e mudou completamente a minha opinião sobre este.

Se no inicio a escrita da autora me irritava e não percebia o porquê daquela forma tão infantil de escrever, ao avançar na leitura, entendemos o porquê deste tipo de escrita, pois o objectivo é assemelhar-se ao máximo da forma como sum rapaz de 16 anos escreveria. Apesar de achar que se o tipo de escrita fosse outro, gostaria muito mais deste livro, mesmo assim percebi o porquê de a autora optar por escrever desta forma, tornando assim muito mais real tudo o que as personagens sofrem pois o livro é narrado directamente por um dos intervenientes da história, explicamdo pormenorizadamente tudo o que se passa e a forma como tentam sobreviver.

Neste livro seguimos a história de Dean, o nosso protagonista, e mais 13 crianças/adolescentes que acabam por ficar presos num supermercado enquanto o fim do mundo, com direito a todos os desastres naturais que se podem pensar, ocorre lá fora. A acção decorre em 2024, em que tudo depende de uma rede universal, não havendo qualquer hipótese de comunicação para o exterior quando esta rede é destruída depois de todos os desastres, o que nos obriga a seguir apenas a forma como os 14 miúdos conseguem sobreviver dentro de um supermercado, sem entendermos muito bem, tal como as personagens, o que se passa no exterior.

Penso que a autora conseguiu perfeitamente fazer do leitor uma personagem, uma vez que, tendo apenas o ponto de vista do Dean, que no inicio não tinha qualquer ligação emocional com quase nenhuma das personagens, o leitor também não a tinha, o que me impediu de me ligar com as personagens de inicio. Mas à medida que o protagonista vai começando a criar laços com todos os outros, o leitor também começa a entender e a interessar-se pelas personagens.


O que me levou a ler este livro em primeiro lugar foi a curiosidade de ver como 14 crianças conseguiriam sobreviver e organizar-se e a autora não desiludiu. Tudo é explicado, desde a forma como cozinham, organizam as tarefas e dormem. Estas foram sem dúvida as minhas partes preferidas e o porquê de querer continuar a ler o livro.

Este é um livro cheio de acção e momentos que nos surpreendem por completo. Apesar disso, achei que muitas vezes as personagens agiam de forma um pouco parva e parecia que se colocavam em perigo de propósito. Mesmo sendo crianças e eu perceber uma ou duas acções mais impulsivas, acho que algumas poderiam ter sido evitadas, se bem que não existiriam tantas cenas de acção se isso acontecesse.

Apesar da quantidade de personagens (14), penso que a autora fez um bom trabalho a criar personalidades distintas e gostei do facto de, mesmo com tantas personagens, ter conseguido formar uma opinião sobre cada uma delas. O espírito de família que se cria entre todos foi também uma das partes que mais gostei de ler e o porquê de querer continuar a ler, uma vez que fiquei bastante ligada às personagens no final do livro.

Recomendo este livro a quem procura uma leitura rápida mas com bastante acção e alguns momentos, sem dúvida, surpreendentes. Acabei por dar 3.5 mas apenas pela primeira parte e porque no inicio não me consegui ligar com as personagens. Entretanto já comecei a ler o segundo e, por já conhecer as personagens de inicio, estou a gostar muito.

3.5

7.8.14

Opinião: Crown of Midnight

E quando eu pensava que já não conseguia gostar mais de um livro como gostei do primeiro, Throne of Glass, aparece-me este livro à frente e eu pergunto-me como é que a autora consegue melhorar uma história que eu já achava perfeita.

Como este é o segundo livro da saga Throne of Glass, a opinião pode conter alguns spoilers.


Autor(a): Sarah J. Maas
Editora: Bloomsbury

Eu já nem sei como fazer estas opiniões, porque nada do que eu diga, por muitos elogios que faça, vai descrever a perfeição destes livros. Só sei que já há muito tempo que não lia um livro que me fizesse sentir assim e já tinha imensas saudades de me sentir totalmente envolvida e interessada na história.

Desde a escrita da autora ao desenvolvimento da história e das personagens, tudo é perfeito nesta saga e mal posso esperar pelo terceiro livro Heir of Fire.

Neste livro temos a oportunidade de ver a relação entre a Celaena e o Chaol, para grande felicidade minha. Eles tornaram-se a minha mais recente OTP, estando ali ao mesmo nível de Clara e do Tucker, da trilogia Unearthly. Eu adoro a relação deles e a forma como esta se foi desenvolvendo ao longo do livro. Chegou a um ponto que eu já nem conseguia parar de pensar neste livro e de falar dele Aqui para nós, a minha família não deve ter achado piada nenhuma. É justo dizer que desenvolvi uma obsessão não muito saudável pelos livros, mas especialmente pelo Chaol e a relação dele com a Celaena e já tinha imensas saudades de ler um livro que me fizesse sentir ALL THE FEELS.


Não só o romance é bem escrito e cativante, mas também toda a história que a autora desenvolveu neste segundo livro. Basicamente, um novo mundo acontece neste livro e eu ADOREI cada pormenor!
Desde toda a história de Celaena ser a nova "campeã" do rei, até ao mundo que ela descobre, tudo é muito bem explicado e tão divertido de ler que uma pessoa nem dá pelas páginas passar.

Adorei ver a parte "bad ass" da Celaena e neste livro compreendemos mesmo o porquê de ser considerada a assassina do reino. Gostei imenso de a ver "dar cabo" daquela gente toda e estou ansiosa para ler o The Assassin's Blade, que é uma compilação de histórias que aconteceram antes do primeiro livro e onde vemos um pouco da sua vida antes de ser presa. A única coisa que não gostei tanto, foi da atitude dela depois de um determinado acontecimento, mas é compreensível algumas das atitudes que tomou depois disso.

Não vamos nem falar do Chaol porque ele basicamente é perfeito! Adorei-o ao longo de todo o livro e por mim a autora podia escrever um livro inteiro só no seu ponto de vista.

Gostei muito do que a autora fez com a história do Dorian e com a sua relação com a Celaena. Se no primeiro livro, embora tivesse gostado dele, não achei a sua personagem nada de especial, agora quero muito ver o que vai acontecer no terceiro livro.

Sim, são todas as minhas partes preferidas!

As cenas de acção são perfeitas e este livro está cheio delas. Quando uma pessoa pensa que vai ter um momento mais calmo, acontece sempre qualquer coisa que nos deixa de boca aberta e a querer saber mais sobre todo o mundo e a forma como a Celaena vai reagir.

Este livro está dividido em duas partes, mas como podem ver pela quantidade de marcadores, a primeira parte foi a minha preferida!

Concluindo, este livro tem tudo e mais alguma coisa e é tão perfeito, ou mais ainda, como o primeiro. Até tenho medo dos próximos, porque as minhas expectativas neste momento não podiam estar mais elevadas. Gostei tanto como o primeiro, por isso merece 5 luas mais infinito vezes infinito.

TAG: Hábitos de Leitura

Depois de ter visto a Sasha do abookutopia fazer esta TAG com a Lindsay Cummings, fiquei com imensa vontade de fazê-la aqui no blog por isso aqui está!


1. Tens algum cantinho especial na tua casa para ler?A minha cama é o meu lugar preferido para ler. Ás vezes também leio na sala, no sofá, mas só se não estiver ninguém em casa, porque só consigo concentrar-me totalmente se estiver silêncio.

2. Marcador de livros ou um pedaço de papel aleatório?
Marcadores! Adoro marcadores, tenho imensos, mas acho que acabo por usar sempre o mesmo.

3. Quando queres interromper a leitura paras na página onde estás ou tens de acabar o capítulo/certo número de páginas?
Toda gente que já me viu a ler, sabe que eu consigo parar no local onde estou, às vezes até mesmo a meio de uma frase. Não sei porquê, mas não me faz confusão nenhuma parar de ler a meio porque sempre que volto a pegar no livro sei exactamente onde fiquei.

4. Comes ou bebes enquanto lês?

Não, mas só porque não dá jeito nenhum. Só se tiver a ler em ebook, que aconteceu numa vez em que jantei sozinha e não larguei o livro durante o jantar.

5. Consegues ou gostas de ouvir música e televisão enquanto lês?
Televisão não consigo mesmo. Música ouço mas depende muito do tipo de livro e da situação. Se vou a ler nos transportes públicos, a música não me faz confusão nenhuma, mas em casa não sou grande fã. Especialmente porque o meu ipod tem a capacidade de pôr músicas que não combinam nada com os momentos do livro.

6. Um livro de cada vez ou vários livros ao mesmo tempo?
Normalmente leio sempre um livro de cada vez. Só se o livro que estou a ler não me estiver a chamar muito a atenção mas também não quero desistir dele, acabo por começar a ler outro ao mesmo tempo, mas o que acontece sempre é ficar viciada nesse segundo e depois de o acabar voltar para ler o que deixei a meio. O que não é mau de todo porque volto mais determinada para terminá-lo.

7. Ler em casa ou em todo o lado?
Ler em todo o lado, até no meio das aulas shhh...

8. Ler em voz alta ou para ti mesma?
Ler para mim mesma, se bem que se me apetecer treinar o meu inglês, às vezes leio algumas palavras alto só para memorizar e ver como se pronunciam.

9. Costumam passar à frente algumas páginas do livro ou ler o final?
Ler o final não. Tenho uma amiga que faz sempre isso e já se spoilou mais que uma vez. Nunca passo páginas à frente, mas se adoro uma personagem, vou sempre mais à frente procurar quando é que ela volta a aparecer.

10. Quebrar a lombada do livro ou mantê-lo como se fosse novo?
Eu tento mantê-los como novos ao máximo, mas acabo sempre por quebrar a lombada, infelizmente.

11. Escreves nos teus livros?
Não, o máximo que faço ao meus livros é marcar as partes que gostei mais com aqueles marcadores e mesmo assim, às vezes nem gosto muito de o fazer.

Eu sei que o blog tem andado um pouco parado, mas neste momento não tenho muitas ideias para novos posts e como agora estou de férias, estou a tentar aproveitá-las ao máximo. Desculpem por andar tão ausente.

1.8.14

Opinião: Throne of Glass

Sabem aqueles livros tão bons que qualquer opinião que façam sobre ele, nunca vai reflectir totalmente a perfeição desse livro? Pois preparem-se porque esta é uma dessas opiniões.


Autor(a): Sarah J. Maas
Editora: Bloomsbury

Desde que comecei a ouvir falar deste livro, que sempre hesitei em lê-lo especialmente porque fantasia nunca foi um dos meus género preferidos. Mesmo assim decidi dar-lhe uma oportunidade, por ouvir maravilhas sobre ele e, é capaz de ter sido umas das melhores decisões da minha vida.

Quando li o Poison Study de Maria V. Snyder, o primeiro livro que li assim do género e que não achei nada de especial, pensei que não iria gostar do Throne of Glass , uma vez que muitos diziam que eram muito parecidos e que quem gostava de um, gostaria do outro. Mesmo com medo de não gostar nada, como já o tinha na prateleira, lá o li e ainda bem que o fiz, porque se tornou num dos meus livros preferidos.

Este livro tem tudo o que eu podia pedir e mais ainda. Tem o equilíbrio perfeito de romance, amizade e acção e todas as personagens estão muito bem desenvolvidas, sendo impossível não criarmos um carinho especial por todas (pelo menos por aquelas que devemos ter).

No inicio, senti logo que iria gostar das personagens e, apesar de na altura, como não sabia muito bem ao que ia, achar que no inicio o livro tinha um ritmo um pouco mais lento do que estava à espera, essa característica é mais uma razão por ter gostado tanto deste livro, porque a autora não nos atira para o meio da acção e à medida que o livro começa a "aquecer", ficamos tão envolvidos na história que nem damos pelas páginas passar. Quando damos por nós já estamos nos capítulos finais a torcer pela Celaena (não, eu também não sei pronunciar o nome dela).

Gostei muito do facto de a autora não revelar muito sobre a protagonista logo no primeiro livro, deixando-nos ainda mais ansiosos para descobrir tudo sobre a sua família e o seu passado. Mesmo assim, apesar de a autora nos dar muito pouco sobre o passado dela, sentimos uma empatia pela Celaena e por tudo o que ela passou antes de chegar ao castelo, pelo menos tudo o que nos é dado a conhecer.


Quando comecei a ler este livro não sabia nada sobre ele, só mesmo que todos o adoravam e a sinopse assim por alto. Se não quiserem saber mais nada, especialmente sobre a parte do romance, o melhor é não continuarem a ler esta opinião porque, embora nada do que vá dizer seja spoiler, sei que há pessoas que, como eu, não gostam muito de saber mais do que o necessário para decidirem se querem ler o livro ou não.

Ok, falando então do romance. Neste livro temos nada mais, nada menos que um triângulo amoroso. Sim, normalmente não sou muito fã de triângulos amorosos, mas este não é lá muito irritante e até acho que dá outro espírito à história. Obviamente sou Team Chaol porque ele é a coisa mais fofa de sempre e, apesar de neste livro a autora não explorar muito a sua personagem, sei que nos próximos vamos descobrir muito mais sobre ele e isso ainda me deixa com mais vontade de seguir esta saga até ao fim. Na outra ponta do triângulo temos o Dorian que, apesar de gostar dele, não é o Chaol, não é?! É querido mas o meu coração foi roubado pelo Chaol, o que é que uma pessoa pode fazer...

Este livro é um festival de feels e, para além de a autora escrever boas personagens, também escreve uma história espectacular, explicando tudo várias vezes para garantir que o leitor percebe tudo o que se passa na acção.

Para alguém que não era grande fã de livros deste género, depois de ler este livro espectacular, é tudo o que eu quero ler.

Este é um dos casos em que o livro merece todo o hype que recebe e fico mesmo feliz por saber que uma obra tão boa está a ser verdadeiramente reconhecida. Ainda bem que este livro faz parte de uma série de 6 livros porque acho que não conseguia viver com menos que isso na minha vida.

Nota-se que gostei pouco, não é?
Peço desculpa pela qualidade da foto e por colocar apenas esta, mas fiquei sem a máquina e tive de tirar com o telemóvel

Li este livro em inglês, uma vez que ainda não foi editado em Portugal, se bem que já foi traduzido no Brasil, e, apesar de não ter um nível de inglês básico, tem um nível fácil, por isso talvez não seja bem o livro para começar a ler nesta língua, mas depois de já estarmos habituados a ler em inglês, conseguimos lê-lo sem dificuldade, tendo apenas algumas palavras que vamos apanhando de acordo com o contexto em que estão inseridas.

Recomendo muito este livro a todos, mesmo aos que não acreditam que vão gostar, porque vão mudar completamente de ideias (pelo menos espero que sim), tal como eu. Esta série tornou-se uma das minhas preferidas e a autora para lá caminha porque adoro a sua escrita e a forma como nos faz apaixonar por todas as personagens.

Peço desculpa se esta opinião pouco tem de opinião mas eu não consigo mesmo expressar o quanto gostei deste livro e posso garantir que é um dos meus preferidos deste ano e desde sempre, logo merece 5 luas mais infinito.


Este livro já foi publicado em Portugal pela Marcador com o título "Trono de Vidro".