2.12.16

Filmes do Mês: Novembro


Already Tomorrow in Hong Kong (2015): Sendo totalmente honesta aqui, só vi este filme porque os actores que fazem de protagonistas são casados na vida real e eu simplesmente não consigo resistir. No entanto, também tinha alguma curiosidade quanto à premissa e também quanto ao estilo de filme. O que acho que melhor resume este filme é dizer que é uma espécie de Before Sunrise mas passado em Hong Kong. Porém, trás algo de novo porque o filme salta um ano e não é uma narrativa tão seguida como o Before Sunrise. Gostei bastante e gostei que houvesse espaço no final para aprofundar um pouco mais, talvez fazer mais um ou dois filmes, se bem que se tivesse sido um final mais fechado tinha gostado um pouco mais. Resumindo, gostei que houvesse espaço para explorar mais a história noutros filmes, se a realizador quisesse, mas achei que também podia ter ficado um pouco mais concluído do que ficou. Recomendo para quem gosta de filmes deste género, mais focados nas personagens e nas conversas entre si do que propriamente na história. 4 luas

Brokeback Mountain (2005): Don't get me started que eu nem consigo falar deste filme sem ter vontade de chorar. Eu já andava literalmente há anos para o ver mas eu sabia que me ia partir o coração por isso andava a evitá-lo. Até ao dia em que me estava a sentir particularmente masoquista e ali estava eu, no meio da minha sala, a chorar baba e ranho e sempre a ver quanto tempo ainda tinha de filme porque eu não queria que acabasse. É daqueles favoritaços mesmo e ainda bem que o vi agora porque acho que a antecipação também fez com que a experiência fosse diferente. Muito bom!!! Larguem tudo e vão ver. 5 luas

Futuro Beach (2014): Encontrei este filme quando procurava filmes semelhantes ao Brokeback Mountain porque quando a ressaca é grande não há nada a fazer. É um filme brasileiro e surpreendeu-me bastante. Não sou muito de seguir o cinema brasileiro mas acho que vou começar a estar mais atenta a filmes independentes. Tem o Warner Moura, o Pablo Escobar da série Narcos, e ele é mesmo um actor espectacular. Adorei vê-lo neste filme e deu-me imensa vontade de ver a série em que participa, apesar de nem se poder comparar os papéis. Achei que este era um daqueles filmes em que ao longo do filme vamos apanhando peças aqui e ali mas depois no final, quando achávamos que iamos estar completamente perdidos, tudo faz sentido. Não sei, é uma sensação estranha. A maior parte do filme estive para dar 3 luas mas depois no final de repente tudo começou a fazer sentido e tive de aumentar a minha classificação. 4 luas


Snowden (2016): Há muito que queria saber mais sobre esta história, especialmente porque na área que estudo já falámos do Snowden e das acções dele várias vezes em aulas de ética e assim. A história impressiona-me imenso e é mesmo dificil acreditar que é real, que não é só ficção cinetifica. Já o filme gostei bastante se bem que faltou-lhe algo que não sei bem explicar o que foi. Às vezes parecia muito feito de peças soltas, bocados da vida dele colados para criar um filme. Mas outras tinha cenas muito bem pensadas e contou bem a história. Não sei, faltou ali qualquer coisa que, apesar da história me prender imenso, o filme não o conseguiu fazer. (Para além que tem uma das actrizes que menos gosto de sempre e isso também não ajudou). 4 luas

Citizenfour (2014): Claro que logo após o filme tive de ver o documentário. No filme vemos o documentário a ser feito, isto é, uma representação daquilo que foi realmente, e fiquei muito curiosa. Gostei muito mais do documentário do que do filme. O que faltou de emoção no filme, o documentário conseguiu compensar isso e dei por mim muitas vezes nervosa com o que se ia passar, algo que senti poucas vezes no filme. É um documentário que acho que toda a gente devia ver, nem que seja só por ser um dos melhores documentários que vi nos últimos tempos. Muito bom. 4.5 luas

1.12.16

Leituras do Mês: Novembro

Ao contrário de Outubro, Novembro já foi um mês mais composto em leituras. Apesar de ainda continuar com pouca vontade de ler, acabei finalmente uns livros que já tinha começado no início de Outubro e li outros que já andava para ler há algum tempo. No total consegui ler 4 livros o que não é muito mau tendo em conta que a vontade para ler ultimamente é inexistente.


  • No início do mês acabei finalmente o Six of Crows de Leigh Bardugo, um livro que tinha começado em Outubro. Apesar do tempo que demorei para terminá-lo, adorei! Tornou-se facilmente num dos meus livros preferidos e a única razão por ainda não ter pegado no segundo livro é que, ao ler este tão devagar, descobri que só assim é que consegui aproveitar a história ao máximo por isso quero fazer o mesmo com o segundo livro. Já está cá em casa por isso será, provavelmente, uma das primeiras leituras de 2017. É um daqueles livros em que o hype é bem merecido e as relações entre os 6 protagonistas é o que faz o livro. Por isso mesmo que ainda não tenham lido a série anterior e não tenham interesse, leiam este livro à mesma porque se percebe tudo perfeitamente (eu só li o primeiro da outra série e isso não me impediu de adorar este livro!)

  • De seguida terminei outro livro que também tinha começado em Outubro mas que, para minha admiração, não tinha conseguido entrar na história. O The Goal de Elle Kennedy é o último livro da minha série new adult preferida de todos os tempos e infelizmente foi uma desilusão. Acho que é um daqueles casos em que os primeiros livros foram escritos sem pressão pela autora mas neste último ela sentiu que tinha de fazer algo espectacular e diferente para surpreender os leitores. Sinceramente, preferia um cliché do que esta história. Não é que tenha sido um mau livro mas também não foi bom. Faltou aquela coisa que está presente nos outros livros da série. Não sei, foi menos divertido do que os outros e muitas vezes dei por mim a obrigar-me a ler só porque fazia parte de uma série que adorava. Se fosse um livro independente tinha dado uma classificação muito mais baixa do que a que dei no final.

  • O Gemina de Jay Kristoff e Amie Kaufman era um livro muito esperado por mim porque, apesar de não ter adorado completamente o primeiro, gostei bastante e estava ansiosa para ler um livro naquele género de formato novamente. Gostei imenso, talvez até um pouco mas que o primeiro. No início estava muito perdida na história mas nada como ir à net procurar um resuminho do livro anterior para remediar a coisa. Fiquei super envolvida na história e passei tardes a lê-lo sem parar, o que hoje em dia é algo raro (e sim, houve tardes em que devia ter feito coisas mas não fiz por causa disso ups).

  • Por fim, li um livro que não é muito conhecido (ou nada mesmo) apesar da sua autora o ser. O Fanfare é o primeiro livro da autora Renée Ahdieh, a autora de uma das minhas séries preferidas, The Wrath and the Dawn. Assim sendo, não podia deixar de ler este, apesar de nem sequer aparecer no site da autora e de ela considerar o The Wrath and the Dawn o seu debut. Por isso, consigo que ver que ela não quer muito promover este seu trabalho e consigo perceber um pouco o porquê. Para além de ser um estilo completamente diferente dos livros que ela tem escrito ultimamente, nota-se bastante que é o seu primeiro livro. A escrita não é nada semelhante ao que é agora mas nota-se imenso o talento da autora. A história é muito cliché e sinceramente tem talvez o plot que eu mais odeio nos livros, uma celebridade que se apaixona por uma pessoa "normal". Normalmente não leio livros com esta premissa porque nunca gostei desse tipo de história, mas como era a Renée Ahdieh tive de ler. Não é um livro mau mas também não se pode dizer que seja bom. Nota-se bastante que foi escrito na altura em que o Twilight era o que estava a dar porque tudo o que o protagonista é uma cópia literal do Robert Pattinson. Isso irritou-me tanto, especialmente porque me fez lembrar de tempos assim um pouco para o vergonhosos mas whatever, regret nothing. É um livro que se lê bem mas houve tantas vezes em que tive para desistir dele que, não o tivesse eu comprado, provavelmente tinha lido 5 páginas and call it quits. Não recomendo, sinceramente. Se estivéssemos em 2011 talvez mas é um daqueles livros que ou é lido na altura em que foi lançado ou então começa a perder qualidade porque quem é que não sabe mexer no iPhone??? (Spoiler alert: a protagonista). Só para terminar que isto já é mais opinião que outra coisa, admiro muito a autora pela diversidade das personagens, especialmente porque a protagonista é latina e isso sempre levanta o espírito destas latinas por aqui não é verdade? Bem o que interessa é que continuo a adorar esta autora e é obvio que vou ler tudo o que ela publicar, mesmo que seja uma fanfic do Robert Pattinson (see what I did there? Porque este livro parecia uma fanfic? Okay I will stop now).

  1. Six of Crows - Leigh Bardugo (06/10 - 05/11) ☽ ☽ ☽ ☽ 
  2. The Goal - Elle Kennedy (01/10 - 09/11) ☽ ☽ ☽ ☽
  3. Gemina - Jay Kristoff & Amie Kaufman (09/11 - 20/11) ☽ ☽ ☽ ☽ 
  4. Fanfare - Renée Ahdieh (21/11 - 23/11) ☽ ☽ ☽
Stats

Livros físicos: 3
Ebooks: 1
Livro mais longo: Gemina (663 pág.)
Livro mais curto: Fanfare (240 pág.)
Preferido: Six of Crows
Preterido: The Goal (não foi o que menos gostei mas foi o que mais me irritou por não ter gostado por isso é a vida)

29.11.16

Bookish Bingo Fall 2016: Balanço Final

Mais um Bookish Bingo preenchido. Desta vez não fiz nenhum bingo e as leituras também não foram muitos, se bem que já estava um pouco à espera que isso acontecesse. Tenho adorado participar neste desafio por isso espero que haja um de Inverno porque se sim, vou participar de certeza.
Este Bookish Bingo decorreu durante os meses de Setembro, Outubro e Novembro.



  • Standalone: Phantom Limbs - Paula Garner
  • Back List: Fanfare - Renée Ahdieh
  • Multi POV: More Than Us - Renee Ericson

  • Animal on Cover: Six of Crows - Leigh Bardugo
  • Rec'd to You: More Than Water - Renee Ericson

  • Purple Cover: Gathering Darkness - Morgan Rhodes
  • Illustrated: Gemina - Jay Kristoff & Amie Kaufman

  • Black Cover: Solitaire - Alice Oseman
  • Weapon on Cover: Crimson Dagger - Morgan Rhodes

  • Short Story: More Than Kisses - Renee Ericson
  • College: The Goal - Elle Kennedy

1.11.16

Filmes do Mês: Outubro

Bem, não houve vontade para ler mas houve para ver alguns filmes. Vi alguns filmes para os quais estava curiosa, mas também vi muitos que apareceram de surpresa.


Amanda Knox (2016): Descobri que este documentário ía sair no final de Setembro e não descansei até finalmente o conseguir ver. A história da Amanda Knox é uma das histórias que me assusta mais mas também a que mais me intriga. Não consigo decidir se acredito nela ou não e o facto de muito dificilmente descobrirmos a verdade deixa-me ainda mais cativada por esta história. Apesar de ter gostado imenso do documentário, não trouxe assim nada de novo que eu já não sabia sobre este caso. Para quem gosta desta história, aconselho muito a verem o filme da Lifetime, Murder on Trial in Italy, que apesar de não ser uma obra prima, explica as coisas em forma de filme. Apesar de ser mais do mesmo, continuou a assustar-me e a deixar-me a pensar neste caso durante uns dias. Digo-vos já, se estão a pensar em fazer Erasmus em Itália, vejam isto quando voltarem. 4.5 luas

The Free World (2016): Este é um filme muito pouco conhecido mas que vale muito a pena. Eu adorei! Primeiro pude passar 1h30 a olhar para a cara do Boyd, o que é algo que já por si só vale bastante a pena. Depois, achei a história super bonita e ao mesmo tempo super simples. Num lado temos um ex-presidiário que foi considerado inocente e libertado. Ele tem um passado violento, sendo que essa foi a única forma que arranjou para sobreviver na prisão, mas agora leva uma vida simples e trabalha num canil. No outro temos uma mulher que sofre de violência doméstica e que faz algo que muda a vida dos dois. Adorei a relação deles, acho que o Boyd fez um papel fenomenal e, apesar de desejar um final um pouco diferente, é um filme fabuloso. 4.5 luas

Jamon Jamon (1992): Querem que seja sincera? Eu só vi isto porque sou uma romântica incurável e assim que descobri que foi neste filme que a Penélope Cruz e o Javier Bardem se conheceram, tive de ver. Não que eu seja a maior fã deste casal, mas são fofos e eu gosto bastante da Penélope Cruz. No entanto, apesar desta linda história, o filme é uma porcaria. Deu para rir e é um daqueles filmes que é tão ridículo que nos deixa bem dispostos, mas mesmo assim, deixou muito a desejar. 3 luas


Nerve (2016): Eu gosto imenso da Emma Roberts sem saber muito bem porquê. Não que a ache uma actriz fenomenal, mas gosto sempre dos filmes onde ela entra e das personagensque faz. Bem, este foi a excepção à regra. Ou sou eu que já estou velha para estas coisas ou então as personagens deste filme são mesmo burras. A sério, eu nem sei por onde começar porque este filme não tem ponta por onde se lhe pegue. Os gráficos estavam giros e a banda sonora é óptima, mas de resto NOPE. Não quero ser má mas enquanto via este filme só pensava em como os actores agora devem negar sempre que alguém lhes pergunta se entraram neste filme. Não gastem o vosso tempo. 2.5 luas

Sausage Party (2016): Eu nem sei muito bem como explicar este filme, mas se estão à procura de um porno em desenho animado com comida, este é o vosso filme. Yup, that stupid. Mesmo assim, conseguiu fazer-me rir várias vezes por isso vejam se vos apetece ver uma coisa bem parva. 3 luas

No Day But Today: The Story of Rent (2006): O Rent é o meu musical preferido de todos os tempos e assim que descobri que havia um documentário a contar a história de como surgiu o Rent e do Jonathan Larson, o criador deste musical, foi impossível não ver as duas horas, sem legendas e tudo. Aconselho muito para quem é fã do musical porque acho que qualquer outra pessoa não ia gostar assim tanto. Se bem que se ainda não viram Rent, nem sequer acabem de ler isto, VÃO VER! (bem agora aqui para nós ficaram porque Rent é só o musical mas awesome de sempre, se quiserem algum dia combinar um dueto do Light My Candle, I'm down). 5 luas

27.10.16

Por que não li nada em Outubro e por que é que não estou chateada com isso

É verdade. Pela primeira vez em 3 anos, altura em que comecei a ler muito, passou um mês sem que eu tivesse terminado um livro. O ano passado, talvez tivesse ficado chateada ou não sei, uma parvoíce dessas, porque não tinha acabado nenhum livro e não tinha feito nada de produtivo no mês e essas coisas todas.
Este ano, não me importo nada com isso. É óbvio que gostava de ter lido qualquer coisa porque 1) gosto imenso de ler e 2) a minha TBR chega quase ao tecto e preciso de começar a baixar a pilha, mas é algo que acontece e não me estou a martirizar porque não li nada.

Sinceramente, foram várias as razões que me fizeram não ler nada este mês:

  • Tempo/Paciência
Outubro é sempre o mês mais complicado. Não por ser muito pesado em termos de entregas, nada em comparação a Novembro, mas porque ainda me estou a habituar ao ritmo. Se voltar aos meus wrap ups dos anos anteriores, normalmente Outubro é sempre o mês em que leio menos. Quando digo que não tive tempo, é mais não tive tempo ou paciência para arranjar tempo para ler. Como andava tão à toa com a faculdade, acabava por ler apenas nos transportes ou então chegava a casa e via vídeos.

  • Desilusões
Outra das razões era o facto de sempre que eu pegava no livro, livros que eu estava super ansiosa por ler como o The Goal de Elle Kennedy ou o A Torch Aginst The Night de Sabaa Tahir, eles eram uma desilusão e não me agarravam como eu estava à espera, especialmente o The Goal, o último livro de uma das minhas séries preferidas. Chegou a um pouco em que eu já não sabia se o problema era meu ou era mesmo dos livros que tinha escolhido.

  • BROTHERS AND SISTERS!!!
Claro, por trás de um mês sem leituras está sempre uma grande série, já dizia o ditado. A verdade é que mais ou menos a meio do mês descobri esta série (funny story: estava a dar na Sic Mulher e uma pessoa faz zapping para não ter de ir estudar e fica viciada numa série. Ha.). Honestamente, uma das melhores séries que já vi. Eu adoro séries sobre famílias (Parenthood, Shameless,...) e quanto mais disfuncionais melhor. Esta série tem tudo o que eu posso pedir e muito mais. Tem personagens LGBT (as minhas faves), tem drama e é cómica. Bem, escusado será dizer que passei uma semana e tal (12 dias para ser exacta) a ver as 5 temporadas e que livros era uma coisa que nem me passava pela cabeça. Tendo em conta a razão anterior, foi complicado ver a série e não ter de faltar a algumas aulas para fazê-lo, mas tudo se resolveu. Agora que acabou estou muito perdida na vida e a ver séries onde os actores participam actualmente. Judge me!

Believe me WORTH IT!

Porque é que não estou chateada?

Porque sinceramente há outras coisas que gosto de fazer para além de ler e eu tenho de começar a aceitar isso. Claro que sinto falta de ler, mas se não tivesse feito uma pausa nunca tinha visto Brothers and Sisters ou então aproveitado para descansar um bocado a cabeça. 
Agora estou pronta para começar a ler e até pegar em livro que deixei para trás.

Acho que com o que queria dizer com este post é que vejam Brothers and Sisters. Não, estou a gozar. É que não metam esta pressão que não existe em cima de vocês. Sinceramente, até hoje tinha esta pressão de que tinha obrigatoriamente de ler pelo menos um livro por mês porque ler é uma coisa que eu adoro fazer e que é minha, me identifica. No entanto, as pessoas são muito mais que um hobby e se eu não li nada este mês what's the big deal?! Não que alguém me estivesse a dizer alguma coisa, mas era eu própria que não admitia não ler nada durante um mês inteiro. 

Durante séculos deixei de ver séries e filmes porque tinha de ler, e tinha o blog e tinha de ler um número X de livros todos os meses. E na altura era isso que me deixava feliz. Ultimamente é que me tenho apercebido que deixei de ver séries e ver tantos filmes como via só porque já não tinha tanto tempo livre e tinha mesmo de ler no tempo que tinha e isso deixava-me triste. Só há uns tempos para cá é que comecei a perceber que se eu gostava de ver mais séries e filmes então era mesmo isso que tinha de fazer. Okay, leio menos 2 livros, qual é o problema? 

Onde quero chegar é que se têm aquela série para ver há 2 anos mas que nunca pegaram porque não querem desperdiçar o tempo que têm a fazer coisas senão ler e se não vos está a deixar felizes e sentem que ler é uma obrigação, força! Vejam a série, descansem um bocadinho porque os livros vão continuar lá no final.

Acho que este texto (que já vai longo) é mais para mim do que para alguém. EU é que não consigo aceitar gastar o meu tempo em coisas que me roubam tempo para ler e tenho de começar a fazer as coisas quando me apetece e não ter esta pressão sobre mim.

Façam o que vos deixa felizes. Se é ler 10 livros por mês e se se divertem a fazê-lo, acho completamente bem. Mas se estão a ler e estão a pensar naquele filme que vos apetece mesmo ver mas que ainda é um filme de 3 horas e nesse tempo eu conseguia acabar um livro, façam o que vos apetece. 

Para mim, sempre foi dificil arranjar um bom equilíbrio entre trabalhos que tenho de fazer, aulas a que tenho de ir, filmes que quero ver, livros que quero ler, séries com as quais quero obcecar. Acho que a resposta está em não pensar muito no assunto. Fazer o que me apetece. Aceitar que há outras coisas de que gosto e que tenho de escolher o que me apetece fazer no momento e não em como isso vai reflectir no número de livros que leio.

(Oh well, este post já vai longo. Espero ter ajudado alguém, nem que seja a descobrir Brothers and Sisters! Vejam a sério, o Kevin e o Scotty são um dos melhores casais de sempre!)

5.10.16

Filmes do Mês: Setembro

Em Setembro consegui ver 6 filmes, muitos deles filmes independentes que acabam por ser os meus filmes preferidos.


The Secret Life of Pets (2016): Este era um dos filmes que mais queria ver este ano porque a premissa é basicamente Toy Story mas com animais de estimação. Apesar de achar que ia ser uma coisa diferente do que foi, mesmo assim gostei muito. A Chloé é a minha preferida porque sou muito eu na vida. 5 luas

I Hate Love (2012): Já estava para ver este filme há imenso tempo (quase um ano) e nunca o consegui ver porque nunca arranjei legendas e o meu espanhol não é assim tão bom (para além de que este filme é mexicano por isso mesmo que fosse, ia ter dificuldades à mesma). Numa conversa com a minha irmã, lembrei-me outra vez deste filme, já depois de me ter conformado de que não ia conseguir vê-lo, e ENCONTREI LEGENDAS!!! Agora era a parte em que eu vos dizia que a espera valeu a pena e que este filme foi maravilhoso...Pois. A premissa era super interessante mas a execução deixou bastante a desejar. Talvez o facto de ter ficado tanto tempo à espera para o ver não ajudou porque acabei por criar uma grande expectativa que depois acabou por não ser correspondida. Mesmo assim, este poster é giro right? 3.5 luas

Sequoia (2014): Este sim, foi um filme que adorei e que me marcou bastante. É um filme independente que tenho perfeita noção não ser o melhor que anda por aí. No entanto, houve qualquer coisa neste filme que me tocou profundamente e foi por isso que se tornou um dos meus favoritos. Acho mesmo que não é um filme para toda gente, mas a relação dos protagonistas, as falas e só mesmo a interacção entre todas as personagens é exactamente aquilo que gosto de ver num filme. Já para não falar nas paisagens, que são maravilhosas, bem como a fotografia. 5 luas


Amy (2015): No outro dia estava a fazer zapping e vi que este documentário estava a passar na MTV. Sendo a MTV, a MTV não deu para voltar a trás para poder ver do início, então decidi vê-lo no computador, tudo porque o bocado que vi na televisão me despertou imensa curiosidade. Não tinha assim uma grande opinião sobre a Amy Winehouse antes de ver este filme. Achava-a (e ainda acho) uma cantora extraordinária que infelizmente nunca conseguiu mostrar todo o seu potencial. Algo que não posso negar é que sempre a achei meio maluca e até um pouco sem noção, especialmente sempre que me lembro da actuação dela no Rock in Rio cá em Portugal, que vi na altura pela televisão. Depois de ver este documentário, agora só tenho raiva de todas as pessoas que nunca a ajudaram e a deixaram ir pelos caminhos que foi só porque a queriam usar para fazer dinheiro. Fiquei com uma raiva ao pai e especialmente ao Blake, o marido dela. É impossível ver este documentário e não querer ajudar a Amy nas alturas em que ela precisava muito de ajuda e ninguém queria saber. Quanto ao aspecto técnico, achei um bom documentário e houve momentos que foram completamente espectaculares. As partes em que uma das músicas dela tocava no fundo e depois as imagens que iam aparecendo era relacionadas com a música foi a minha parte preferida. Uma óptima opção para quem sempre teve curiosidade em saber um pouco mais sobre a vida da Amy Winehouse ou só para quem gosta de bons documentários. 4 luas

Beyond the Lights (2014): Já tinha visto este filme no Letterboxd umas vezes e num dia em que me apetecia ver algo assim mais fofo mas não tão comercial como as comédias românticas de hoje em dia, decidi pegar neste filme. Este filme retrata a história de uma cantora que, por ser muito sexualizada na indústria e por ser obrigada muitas vezes a fazer aquilo que não quer, decidi que a única forma de acabar com o sofrimento é suicidando-se. Um polícia acaba por salvá-la e a relação deles começa aí e todo o filme gira à volta disso. Gostei bastante, muito mais do que estava a pensar. A única coisa que não gostei tanto foi o insta-love porque nunca consigo acreditar completamente na história quando isso acontece, mas o casal continua a ser super fofo mesmo assim. Um filme óptimo para quem quer um romancezinho mas não quer algo tão comercial como uma comédia romântica de Hollywood. 4 luas

I Origins (2014): Este é um dos filmes independentes mais aclamado dos últimos tempos por isso já o andava para ver há algum tempo. Bem, digamos que foi outro filme que não correspondeu às minhas expectativas. A história é interessante mas não sei, faltou-lhe ali qualquer coisa. Sendo muito sincera, estava à espera de uma história de amor épica e não foi isso que recebi. Não sei muito bem explicar o porquê, mas simplesmente não me encheu as medidas e acho que há outros filmes independentes bem melhores que este. 3.5 luas

1.10.16

Leituras do Mês: Setembro

Apesar de ter lido 6 livros este mês, não achei que foi um mês assim muito produtivo até porque 2 dos livros foram novelas. Para além disso, já estou farta de dar só 4 estrelas aos livros por isso espero que Outubro traga muitas leituras de 5 estrelas.

  • No início do mês, li um livro que me surpreendeu bastante porque foi das primeiras vezes que uma recomendação do Goodreads fez sentido para mim. Estava no Goodreads a ver livros semelhantes ao The Deal (para sempre o livro ao qual vou comparar todos os new adults que leio) e ele lá me sugeriu o More Than Water de Renee Ericson. Apesar de não ser nenhum The Deal, tenho de admitir que foi uma recomendação bastante acertada. O início arrasta-se um pouco e pensei em desistir algumas vezes, mas o diálogo entre as personagens fez-me continuar a ler e ainda bem! Gostei bastante e foi sem dúvida um dos melhores new adults que li recentemente. Por isso, se também gostaram imenso do The Deal, especialmente do diálogo entre as personagens e do tópico friends-with-benefits, aconselho este livro.
  • Depois de ler o primeiro, tive de ler as novelas More Than Kisses e More Than Us. A primeira é uma história de Natal e das duas foi a minha preferida. A segunda é sobre o casamento das personagens e sinceramente, o drama no meio foi meio desnecessário para uma novela com menos de 100 páginas, mas nesta altura já estava tão deep nesta história que acabei por gostar também.
  • Depois, li o pior livro do mês e o segundo pior do ano. Algo em mim dizia-me que não ia gostar nada do Solitaire da Alice Oseman, mas como sigo a autora no Tumblr e como me relaciono bastante com algumas coisas que ela diz, lá decidi tentar o seu debut. Bem, lesson learned, o primeiro instinto é sem dúvida o mais acertado. Resumindo, este livro é um conjunto de frases deprimentes que encontramos no Tumblr com personagens irritantes e mal construídas. A história não existe por isso não posso falar sobre isso. Yup, not the best book.
  • Em pleno reading slump, criado pelo Solitaire e pela desilusão do segundo livro da Sabaa Tahir (que vamos ver se acabo em Outubro), decidi que tinha de ler qualquer coisa para a qual estivesse super entusiasmada. Eu tinha encomendado o Phantom Limbs de Paula Garner em hardcover, mas aconteceu um problema qualquer com a minha encomenda e acabei por lê-lo em ebook. Gostei bastante! Apesar de não ser bem aquilo que estava à espera (eu às vezes invento sinopses e depois surpreendo-me que os livros não sejam nada do que eu esperava), gostei imenso das personagens. A escrita também é óptima e só não levou a pontuação total porque pelos vistos em ando uma picuinhas do pior ultimamente. Não sei, simplesmente não senti que fosse um livro 5 estrelas, mas continua a ser óptimo.
  • Para acabar o mês, escolhi um livro que estava há um mês para acabar (see what I did that?!). Tinha começado o Gathering Darkness de Morgan Rhodes no início de Agosto mas só o acabei um mês depois. Apesar disso, acabei por gostar bastante do livro. Não sei porquê, nunca consigo ler os livros desta série de uma só vez, tenho de ir alternando com outros. No entanto, gostei muito mais deste livro do que do anterior, especialmente porque a minha ship is finally sailing!!! Para além disso, a história está a ficar super interessante e só espero que o próximo livro mereça as 5 estrelas que quero dar aos livros desta série mas nunca consigo.
  1. More Than Water - Renee Ericson (05/09 - 06/09) ☽ ☽ ☽ ☽
  2. More Than Kisses - Renee Ericson (06/09) ☽ ☽ ☽ ☽
  3. More Than Us - Renee Ericson (06/09) ☽ ☽ ☽ ☽
  4. Solitaire - Alice Oseman (08/09 - 13/09) ☽ ☽
  5. Phantom Limbs - Paula Garner (24/09 - 28/09) ☽ ☽ ☽ ☽
  6. Gathering Darkness - Morgan Rhodes (30/08 - 30/09) ☽ ☽ ☽ ☽. 5
Stats
  • Livros físicos: 2
  • Ebooks: 4
  • Livro mais longo: Gathering Darkness (416 pág.)
  • Livro mais curto: More Than Kisses (34 pág.)
  • Preferido: Gathering Darkness
  • Preterido: Solitaire

28.9.16

Currently Reading #1

Ultimamente dou por mim a ler mais do que um livro. Não sei muito bem o que se passa, mas chego a meio de um livro e apetece-me partir para outra. Resultado? Começar vários livros e ficar semanas sem acabar nenhum.

Para tirar proveito disso, resolvi fazer esta rubrica onde vos conto o que estou a ler, o que acho até agora e porque é que decidi começar outro livro/porque é que não estava a prender a minha atenção.

1. Gathering Darkness - Morgan Rhodes
Começado dia 30 de Agosto.
Na altura comecei-o porque, depois de ler tantos contemporâneos, apeteceu-me mudar um pouco de género.
Lido: 63% (262/416)
Parei de o ler porque:
  •  normalmente nunca consigo ler os livros desta série de seguida. Tenho de os intercalar com outras leituras senão fico na maior reading slump de sempre. 
  • eu só leio esta série pela relação entre o Magnus e a Cleo e neste livro a coisa simplesmente não anda para a frente
  • não acho assim a escrita da autora muito cativante
Vou acabá-lo porque, mesmo assim, ainda quero ler o próximo livro, onde finalmente a Cleo e o Magnus se entendem.




2. A Torch Against The Night - Sabaa Tahir
Começado dia 14 de Setembro
Comecei a lê-lo porque estava super curiosa para ler e ver a relação do Elias e da Laia a desenvolver-se.
Lido: 31% (140/452)
Parei de o ler porque:
  • apercebi-me de que não me lembro de quase nada do que se passou no livro anterior e também não o quero reler
  • descobri que não quero muito saber das personagens
  • estava a ser uma seca
  • não tem romance suficiente para aguentar o facto de estar a ser uma seca
  • basicamente fiquei demasiado desiludida para continuar
  • não quero saber da Helene o suficiente para ter de ler capítulos narrados por ela

Vou acabá-lo porque gastei dinheiro com ele e estou na esperança que seja apenas o tipíco caso de não ser bem aquilo que me apetece ler no momento e quando voltar a pegar nele o passe a adorar.

3. Phantom Limbs - Paula Garner
Começado dia 24 de Setembro
É o livro que estou a ler activamente.
Lido: 70%
Não tenciono parar de o ler até ao fim mas posso dizer um pouco do que acho até agora:
  • fiquei um pouco desiludida porque achava que a personagem não tinha uma perna e afinal tem (okay isto soa mal mas é que eu adorava ler um livro sobre uma personagem que fosse amputada e achava que este era esse livro)
  • não me perguntem porque é que eu fui com essa ideia mas fui e desiludi-me
  • estou a adorar a personagem principal
  • estou um bocado irritada com a Meg, o par romântico da personagem principal, mas compreendo o suficiente a situação para não deixar que isso me impeça de gostar do livro
  • achava que era desta que ia dar 5 estrelas a um livro mas não vai ser
  • planeio terminá-lo hoje ainda