15.3.15

TAG: Liebster Award



Já tinha sido nomeada para fazer esta tag pela Rita do blog A Magia dos Livros, mas nunca mais a respondi. Entretanto também a Helena do Lena's Petals me nomeou e decidi juntar as duas numa. Mais uma vez, muito obrigada às duas pela nomeação. Fico muito feliz por se terem lembrado de mim e do meu cantinho.

Esta é uma tag que consiste em dar a conhecer blogs com menos de 200 seguidores.

As regras são:
  1. Escrever 11 factos sobre ti próprio.
  2. Responder às perguntas que te colocaram.
  3.  Nomear 11 blogs com menos de 200 seguidores.
  4.  Fazer 11 perguntas a esses blogs nomeados.
  5. Colocar a foto da Tag Liebster Award no post.
  6.  Enviar o link do post a quem te nomeou.
Como todos os blogs que visito já responderam a esta tag, não vou indicar ninguém. Mas adorava que se conhecessem blogs menos conhecidos (até mesmo os vossos) e que sentem que deviam ter mais reconhecimento, que deixassem o link nos comentários para eu ir lá espreitar!

11 factos sobre mim:
  1. As minhas bandas preferidas são os Bastille, Vampire Weekend e Bad Suns
  2. Entre as minhas séries preferidas estão: Shameless, Veronica Mars e The 100
  3. Não gostava de café até ter ido para a faculdade. Agora, não vivo sem ele
  4. Adoro musicais
  5. Adoro descobrir bandas novas
  6. Gosto sempre de começar séries novas mas são raras as que continuo a seguir
  7. Sempre quis ir à Austrália
  8. Adoro acordar cedo e poder aproveitar a manhã. A única parte que não gosto é ter de sair da cama.
  9. O meu prato preferido é Lasanha
  10. Adoro correr mas já não corro há imenso tempo
  11. Faço 20 anos em Maio
Perguntas da Rita

1. Como surgiu o teu blog? Qual a ideia que o gerou?
Já há alguns anos que lia blogs literários e via vídeos no youtube e chegou a uma altura em que senti necessidade de registar a minha opinião sobre livros e fazer parte desta comunidade.

2. Diz um post que adoraste ter feito e porquê.
Eu adoro escrever opiniões. Sinto que em cada opinião que escrevo, mostro um bocadinho da pessoa que sou e adoro voltar atrás e ler todas as opiniões que já escrevi. Uma que adoro particularmente é a do The Bronze Horseman.

3. Há quanto tempo existe o blog?
O These Moon Reads fez 1 ano em Dezembro.

4. Tens algum objectivo para 2015?
Ter boas notas na faculdade e ler bons livros.

5. Qual foi o último concerto que assististe?
O último concerto a que assisti foi no NOS Alive e foram os Foster The People, logo a seguir aos Bastille.

6. Fala de um filme que te tocou bastante e porquê.
O filme What Maisie Knew porque é um filme com uma história linda e bastante actual.

7. Qual o livro que mais gostaste de ler até agora?
Esta é impossível responder porque eu tenho imensos favoritos, mas a minha trilogia preferida de sempre é a trilogia Unearthly de Cynthia Hand.

8. Se pudesses entrevistar alguém (para o blog ou relacionado com ele), quem seria?
A autora Cynthia Hand

9. Se pudesses conviver com um famoso (vivo ou morto) por um dia, quem seria e porquê?
Escolheria a Kristen Bell porque eu adoro-a e assim podia saber se estão a planear um segundo filme da Veronica Mars ou não.

10. Um sítio onde gostavas de viver (pode ser um sítio onde já viveste)
Adorava viver em Amesterdão.

11. Qual é o teu maior sonho? 

Por mais cliché que seja, ser feliz e fazer aquilo que gosto.

Perguntas da Helena

1- Porque motivo decidiste criar um blog?
Já respondi em cima, mas é porque adoro ler e senti a necessidade de partilhar as minhas opiniões sobre livros.

2- Qual é a tua estação do ano favorita e porquê?
A Primavera, não só por ser a altura do meu aniversário, mas também porque não está frio nem está imenso calor. E aquele cheirinho a primavera no ar que adoro.

3- Qual o melhor concerto a que assististe?
Esta é bastante difícil, mas tem de ser um empate entre o concerto dos Vampire Weekend, dos Bastille ou dos Imagine Dragons, que têm uma presença de palco incrível.

4- Qual a tua flor/árvore favorita?
Durante imenso tempo adorei o hibisco, mas agora adoro margaridas.

5- Que filme me recomendarias e porquê?
The Kings of Summer porque não esperava gostar tanto como gostei e porque está mesmo maravilhoso.

6- Quais as 3 coisas que mais gostas de fazer nos teus tempos livres?
Ler, ver séries e ver vídeos no youtube.

7- Qual o país que mais gostarias de visitar e porquê? (caso já o tenhas visitado, diz qual é e o porquê)
Austrália porque desde que me lembro que sempre o quis visitar.

8- Gostas de cozinhar? Qual é o prato que mais gostas de fazer? 
Não gosto muito de cozinhar...

9- Há algum artista (arquitecto, pintor, graffiter, escultor, designer, etc) do qual gostes particularmente? Porquê? 
Acho que não... Infelizmente não estou tão atenta como gostaria e não sei o nome de nenhum artista em particular do qual goste do seu trabalho.

10- Se pudesses ser a personagem de um livro, filme, série, etc., qual serias e porquê? 
Em todos os livros que leio, as personagens acabam por ter uma vida um bocadinho mais difícil do que aquilo que gostaria para mim, mas se tivesse de escolher talvez a Emily do livro Since You've Been Gone de Morgan Matson. Assim poderia fazer tudo o que a Sloane lhe deixou para fazer e ainda ter um namorado como o Frank.

11- Qual é o teu desenho animado favorito?
Desde pequenina que adoro A Pequena Sereia, mas ultimamente ando obcecada com o Frozen.

13.3.15

Opinião: The Last Time We Say Goodbye

Autor(a): Cynthia Hand
Editora: Harper Teen
Formato: Hardcover
Da Mesma Autora Li Também: Unearthly, Hallowed, Boundless

Trigger Warning: Suicídio 

Como sabem, as expectativas que tinha para este livro eram muito elevadas, não fosse este um livro da minha autora preferida de sempre.

O que acontece sempre que vou com expectativas muito elevadas para algum livro é que, mesmo antes de o ler, começo a inventar um monte de histórias que acho que vão acontecer para depois chegar ao livro e não acontecer nada daquilo que imaginei.

Quando comecei a ler este livro, achei mesmo que isso ia acontecer. Claro que lá no fundo sabia que ia adorar, mas havia sempre algo (talvez o meu lado mais pessimista) que me dizia sempre que ainda me ia desiludir com este livro por andar a criar tantas expectativas em seu redor.

A verdade é que nada do que imaginei que fosse acontecer neste livro aconteceu. E não digo isto como algo negativo, antes pelo contrário.

Este livro retrata a história do luto de Lexie, uma rapariga de 17 anos cujo irmão se suicidou. Tal como este pequeno resumo da história indica, não há nada de bombástico a acontecer ou algum amor arrebatador que vai mudar a vida de Lexie. Neste livro, vamos acompanhando o seu processo de aceitação em relação ao suicídio do irmão e a forma como a sua relação com as pessoas que estão na sua vida se alterou.

Este é um livro totalmente centrado nas personagens principais, especialmente o núcleo de amigos e a família de Lexie. Penso que este livro não seja para todos pois, apesar de não ser propriamente uma leitura lenta, não acontece nada ao plot para além das revelações que vamos tendo quanto à morte do irmão.

Se este livro fosse escrito por outra autora qualquer, o mais provável era receber 4 luas da minha parte. Mas a Cynthia Hand tem uma forma muito bonita e emocionante de escrever sobre o tema do luto e da morte que me arrebatou completamente. Na saga Unearthly já tinha notado esta sua forma de escrever sobre este assunto de forma tão real que quando damos por nós estamos quase a afogar-nos nas nossas próprias lágrimas.

Ao longo do livro vamos nos ligando a todas as personagens sem nos apercebermos quão importantes se tornam para nós até chegarmos ao último capítulo e darmos por nós a tentar não molhar o livro todo. Só quando cheguei ao final é que me apercebi da ligação que tinha a algumas personagens, uma ligação que se formou sem eu dar por ela.

A Lexie é uma personagem com a qual simpatizei logo. Ela é uma "nerd" que adora matemática e tem o seu grupo de amigos, entre eles o seu ex-namorado Steven. Sinceramente, não gostei assim tanto deste grupo de amigos e não senti nenhuma ligação especial ao Steven, o que me desiludiu um bocadinho. Depois de ter lido um protagonista como o Tucker, da trilogia Unearthly, senti que faltou qualquer coisa ao Steven e na sua relação com a Lexie. Claro que não podia esperar que nada se comparasse à minha OTP (Clara e Tucker are my babies forever), mas esperava um bocadinho mais da autora neste aspecto romântico do livro.

O romance não foi, de todo, um dos pontos principais neste livro e, apesar da parte em mim que sente imensas saudades de como a autora consegue criar histórias de amor fantásticas ter ficado um pouco triste, fico feliz por isso, pois sinto que este livro abordava temas demasiado importantes para o romance roubar, por assim dizer, essa importância. Este livro aborda o amor familiar, especialmente a relação entre irmãos.

O Tyler, o irmão de Lexie que se suicida, é uma personagem que só vamos conhecendo por aquilo que a Lexie escreve sobre ele, mas consegui ligar-me tanto a ele que não me importava de ler um livro do seu ponto de vista, talvez para perceber um pouco melhor aquilo que sente, algo que nunca descobrimos verdadeiramente pois só vamos sabendo o que a protagonista sabe. Gostei tanto do Ty e a certas alturas chegava mesmo a sentir-me triste por já saber que fez o que fez.

Este é um livro bastante pesado, especialmente nas partes em que ficamos a saber um pouco mais sobre o suicídio do Ty. É bastante triste saber que o suicídio, principalmente entre adolescentes, é algo tão real hoje em dia e este livro deixa-nos espreitar um pouco dessa realidade. O irmão da própria autora também se suicidou e notamos que a autora "sabe do que fala" neste livro e consegue fazer com que o leitor perceba o sofrimento das personagens.

A escrita da autora é espectacular e é a forma como a autora escreve, as suas piadas mas sem retirar a importância da história ou o facto do que a protagonista pensa puderem ser pensamentos meus, que faz da Cynthia Hand a minha autora preferida. São 5 luas merecidas porque a escrita dela, apesar de eu já saber que adorava, continua a surpreender-me e porque esta história está tão bem elaborada e tão bonita que me faz ter vontade de ler o livro todo outra vez.

9.3.15

Opinião: Come Back To Me

Título: Come Back To Me
Autor(a): Mila Gray
Editora: Pan Macmillan
Formato: Paperback

Desde que descobri este livro que sempre tive vontade de o ler. Para além de adorar a capa (é cheesy mas eu gosto), a sinopse e o facto de abordar a temática militar, um dos meus temas preferidos para ler em romance, fizeram com que tivesse de ler este livro.

O livro começa e na página 30 já os protagonistas se estão a beijar e a fazer todo o tipo de planos para o futuro. Algo que não gosto mesmo é insta-love e foi exactamente isso que aconteceu neste livro. Consigo compreender que os dois já se conheciam antes, uma vez que ele é o melhor amigo do irmão dela, mas mesmo assim sinto que a autora ultrapassou a parte mais difícil, fazer com que as personagens principais tenham química juntos sem andarem sempre aos beijos, e passou logo para o namoro sem fazer grande sentido.

Mesmo tendo gostado do Kit e da Jessa, esta falta de construção de cada personagem individualmente fez bastante falta ao longo do livro. É um pouco estranho porque eu estava realmente interessada na parte militar da história, mas não tinha grande interesse pela relação das personagens, o que não é bom sinal num livro de romance contemporâneo.

Claro que este livro teve os seus momentos bons e engraçados, mas parecia sempre que faltava qualquer coisa  na relação dos protagonistas.

Como já referi, a minha parte preferida acabou por ser a parte militar do livro e a forma como o Kit tem de lidar com o que passou na guerra. Achei que neste aspecto a autora fez um trabalho muito bom e conseguiu fazer o leitor perceber aquilo que o Kit está a passar e perceber o porquê de algumas das suas atitudes.

Gostei muito mais da segunda parte do livro porque é a parte que aborda realmente aquilo que é dito na sinopse, enquanto que a primeira é basicamente a construção do relacionamento entre o Kit e a Jessa que não tem lá muita construção, para ser sincera.

É um livro querido para ler quando nos apetece algo fácil mas que não me marcou e do qual me irei esquecer eventualmente.

Este livro já foi publicado em Portugal pela Editorial Presença com o título "Volta para Mim".

7.3.15

Balanço Literário: Séries que não pretendo continuar

Um dos meus objectivos este ano é terminar 5 séries que comecei em anos anteriores. Cada vez mais, cada livro que leio acaba por se tornar numa série, o que faz com que a minha lista de séries por terminar continue a aumentar. Por isso mesmo, decidi selecionar as séries que queria mesmo continuar e aquelas que sei que provavelmente acabarei por não terminar.
Esta lista não é definitiva porque eu estou sempre a mudar de ideias, mas por agora, nenhuma desta séries me chama a atenção.


1. Trilogia Mara Dyer de Michelle Hodkin
Livros lidos: The Unbecoming of Mara Dyer
Pois... Eu li o primeiro livro em 2013 e na altura desiludiu-me um pouco e acabou por receber 4 luas, o que provavelmente hoje teria sido mais 3 que 4. Eu sei que esta série é (ou foi) muito adorada junto da comunidade literária, mas eu sinceramente não me lembro de quase nada e não gostei assim tanto das personagens quanto isso. Agora com o lançamento do terceiro livro e com as opiniões negativas que tenho visto de pessoas que adoravam a trilogia, sinto que não vale a pena continuar a ler para me desiludir no último livro.

2. Série Study de Maria V. Snyder
Livros Lidos: Poison Study
Nope, esta série não é para mim. Li o primeiro livro e aborreceu-me tanto que nem imagino o que seria ler mais 2 livros desta série. Eu sei que a autora até lançou agora uma série que se passa no mesmo mundo mas nem isso me despertou curiosidade em continuar.


3. Trilogia The Grisha de Leigh Bardugo
Livros Lidos: Shadow and Bone
Outra trilogia bastante elogiada mas cujo primeiro livro não me entusiasmou para continuar esta trilogia. Ainda ponderei em pegar no segundo livro, mas não me quero obrigar a ler livros nos quais não tenho interesse só pelo hype.

4. Trilogia Nightshade de Andrea Cremer
Livros Lidos: Nightshade
Para este livro nem cheguei a ponderar ler os seguintes quando o terminei. Já o li lá para 2012 e só me lembro de achar as personagens demasiado infantis para a idade que tinham.

5. Série The Immortals de Alyson Noel
Livros Lidos: Evermore
Outra que li o primeiro livro em português mas que achei tão parvo que nem ponderei em continuar.

6. Série The Mortal Instruments de Cassandra Clare
Livros Lidos: City of Bones
Não fiquei fã quando li o primeiro livro, que não gostei mesmo nada, e por mais hype que receba e até alguma curiosidade em ler o segundo, não me consigo entusiasmar para ler esta série. Acredito que seja uma série óptima, mas simplesmente não é para mim.


7. Trilogia Trylle de Amanda Hocking
Livros Lidos: Swicthed
Li este livro numa altura em que estava a começar a comprar mais livros em inglês, mas ainda comprava alguns em português. Quando o terminei até fiquei com vontade de ler os próximos, mas quando comecei a comparar o dinheiro que gastaria a comprar o resto da trilogia em português, fui sempre adiando e acabei por me esquecer completamente da história. Talvez um dia a termine, se encontrar os livros a menos de 5€, mas se isso não acontecer, o mais provável é nunca terminar esta trilogia.

8. Trilogia Firelight de Sophie Jordan
Livros Lidos: Firelight
Eu adoro a série New Adult desta autora e até gostava de terminar esta trilogia, mas sinto que é demasiado YA para mim agora. Provavelmente teria terminado se a editora tivesse continuado a publicar os livros cá, uma vez que li este em português, mas como isso nunca aconteceu, sinto que a oportunidade de terminar esta série passou. Já considerei comprar os últimos dois livros em inglês, mas tentei reler o primeiro nas férias e já não me interessa assim tanto.

9. Trilogia Legend de Marie Lu
Livros Lidos: Legend
Esta é uma daquelas séries que até tenho curiosidade em continuar, mas sinto que nunca o vou fazer. Achei o primeiro livro bom, mas nada que se destacasse e que me desse vontade de continuar. Eu sei que há trilogias que melhoram no segundo livro, mas não sei se alguma vez vou ter vontade para pegar no segundo livro. Mesmo assim, como nada é definitivo, a possibilidade de continuar esta trilogia não é nula.

10. Série In The Company of Killers de J. A. Redmerski
Livros Lidos: Killing Sarai
O mais provável é não continuar com esta série, uma vez que o primeiro não foi mesmo o meu cup of tea, mas nunca se sabe.

11. Série Good Girls Don't de Gennifer Albin
Livros Lidos: Catching Liam
Li o primeiro livro desta série New Adult no final do ano passado, mas esta não é mesmo uma série que esteja interessada em continuar. Não gostei muito da escrita da autora e também não me importo assim tanto com as personagens.

12. Trilogia Off the Subject de Denise Grover Swank
Livros Lidos: After Math
Li e adorei o primeiro livro mas a história dos dois livros seguintes não me faz ter vontade de ler nenhum deles. A única coisa que me levaria a lê-los seriam os momentos entre a Scarlett e o Tucker, mas mesmo assim duvido que tal aconteça.



13. Trilogia Hex Hall de Rachel Hawkins
Livros Lidos: Hex Hall
O primeiro livro foi divertido de ler e li-o em poucos dias, mas não passou de um livro rápido que deu para passar o tempo e não tenho grandes intenções de terminar a série.

14. Série Fall Away de Penelope Douglas
Livros Lidos: Bully, Until You
Esta é outra daquelas séries New Adult que segue diferentes personagem ao longo dos vários livros da série. Gostei de ler o primeiro livro (e a novela que o acompanha) mas não tenho assim grande interesse em continuar esta série. Mesmo assim, tenho o ebook por isso nunca se sabe se me volta a apetecer lê-lo ou não.

4.3.15

Opinião: Killing Sarai

Autor(a): J. A. Redmerski
Editora: Self Published
Formato: Ebook
Da Mesma Autora Li Também: The Egde of Never, The Edge of Always

Fiquei com vontade de ler este livro depois de o ter visto no canal da Pam do Garota It. Não sei bem o que foi que me fez pegar neste livro, talvez a descrição que a Pam fez no video, mas fiquei mesmo curiosa, sendo que o nome da autora ajudou à causa, uma vez que já li a sua outra duologia The Edge of Never e gostei muito.

O livro começou bastante bem e prendeu-me logo de imediato. Segundo a sinopse, esta é a história de uma rapariga, Sarai, que foi levada para o México contra a sua vontade e acabou por ficar refém de um gang de traficantes de droga. Sarai consegue escapar com a ajuda de Victor, o primeiro americano que vê desde que ali chegou. Gostei muito do começo do livro, que oferecia o que a sinopse prometia. No início vemos como Sarai consegue escapar com a ajuda de Victor e quando tudo se começa a resolver e achamos que a história ficará por ali, reparamos que vamos a metade do livro e que ainda nos espera uma história completamente diferente da primeira. Acho que podemos considerar este livro um dois em um, uma vez que a primeira história nada tem a ver com a segunda. Este livro teria acabado com 4 luas, à vontade, se a história terminasse na primeira parte do livro.

Ao longo da segunda parte, o livro foi perdendo qualidade, não só na história em si, mas também no ritmo e até o ambiente do livro. Tive imensa dificuldade para terminar este livro e cada página que lia ficava cada vez mais desmotivada por a autora ter estragado um bom livro e transformá-lo em algo que não me prendeu minimamente.

A autora quis acrescentar tudo e mais alguma coisa neste primeiro livro de uma série de 5, talvez para que os restantes livro se dedicassem apenas às missões executadas pela Sarai, mas penso que um primeiro livro apenas a introduzir a história da Sarai teria sido uma melhor aposta.

Quanto às personagens, gostei da Sarai, uma personagem forte e determinada, que sofreu bastante mas mesmo assim nunca desistiu.

Quanto ao Victor, simplesmente não me consegui ligar com a sua personagem apesar de alguns capítulos serem narrados na sua perspectiva. Apesar de ser um assassino, e se calhar eu é que já devia estar à espera, parece que não tem qualquer emoção e, apesar de compreender essa característica como parte da sua personagem, para mim não me despertou aquela curiosidade e aquela certeza de que a sua personagem é mais para além daquilo que mostra ser.

A relação entre os dois foi (supostamente) crescendo ao longo do livro, mas a verdade é que não vemos muito desse crescimento, o que pode parecer estranho. De um dia para o outro a Sarai começa a sentir-se atraída pelo Victor e de repente começam esta relação que não é relação e que tornou mais difícil apoiar os dois juntos. Eles têm sentimentos um pelo outro mas parece que esses sentimentos estão apenas lá e não vemos nada de muito concreto que nos mostre realmente isso.

Algumas cenas, especialmente as da segunda parte, não são mesmo o meu estilo e numa delas cheguei mesmo a ficar enojada com o que estava a acontecer. A partir daí este livro desceu para as 2 luas e não houve nada que o salvasse dessa classificação.

Apesar de ter gostado da outra duologia da autora, este primeiro livro da série, que não pretendo continuar, não me convenceu. Mesmo assim, para quem já é fã da autora, o melhor é mesmo experimentar por si e ver se alguns pormenores não vos fazem tanta confusão como a mim. Para quem nunca leu nada da autora, recomendo mesmo a duologia The Edge of Never que é maravilhosa e tem um protagonista principal que é mesmo boyfriend material.


2.3.15

Favoritos do Mês: Fevereiro

E eu não sei como, porque ainda me lembro de escrever este post para os favoritos de Janeiro, mas mais um mês passou e este mês tenho tantos favoritos para falar e fangirlar.

Começando pela música, este mês saiu o novo álbum dos Imagine Dragons e foi isso que ouvi durante o mês inteiro. Em Janeiro tinha também começado a ouvir o álbum do Vance Joy que também entrou para os favoritos do mês.

Dream Your Life Away - Vance Joy


A curiosidade de ouvir o álbum do Vance Joy surgiu quando estava a estudar para os exames e em todas as playlists do 8tracks aparecia a mais conhecida do álbum, a Riptide. Apaixonei pela sua voz e todo o álbum está espectacular. As músicas que acabei por ouvir mais foram a Riptide, Mess is Mine, Best That I Can e a minha preferida, Who Am I.

Smoke + Mirrors - Imagine Dragons


Este era um dos álbuns mais ansiados por mim este ano e foi a banda sonora de Fevereiro. Eu adoro os Imagine Dragons, já os vi duas vezes ao vivo e de cada vez o meu amor por eles aumentou. Este último álbum está um pouco diferente daquilo a que estávamos habituados no primeiro álbum, mas no bom sentido. Gostei de tantas músicas e é um pouco difícil escolher quais as minhas preferidas. Se tivesse mesmo de escolher seriam a I Bet My Life, Polaroid, Summer, Second Chances, Hopeless Opus e a Trouble. 

I'll Meet You There - Heather Demetrios

Um livro contemporâneo que me surpreendeu imenso e foi uma lufada de ar fresco.

Wounded - Jasinda Wilder

Porque ainda há New Adult originais e maravilhosos.


And here we go... Pois, como é que eu hei-de explicar o meu amor por esta série sem ser chata?! Era um lindo dia de Fevereiro em que eu estava a aproveitar a minhas férias e a não fazer nada de especial, quando tenho a ideia genial de começar a ver esta série. Primeiro episódio e esqueçam, já ninguém me tirava de casa até terminar todas as temporadas. Vi as 3 temporadas numa semana e fiquei com a maior obsessão nesta série que me faz ter de falar dela todos os dias.
Uma das minhas séries preferidas, de cada vez que falo dela apetece-me vê-la toda outra vez. Tenho pena que só tenha 3 temporadas e que o final da série não seja muito satisfatório, uma vez que a série foi cancelada repentinamente no final de 3ª temporada, mas graças a Deus pelo filme que saiu o ano passado.


E claro que outra coisa não seria de esperar e este é o filme preferido do mês. Acho que já disse tudo o que tinha para dizer sobre Veronica Mars (nem de perto, mas não vou ser chata), mas tenho de acrescentar que o filme é espectacular e quero muito que haja um segundo. Isto já sou eu a sonhar, mas sonhar não custa.

1.3.15

Opinião: I'll Meet You There

Autor(a): Heather Demetrios
Editora: Henry Holt and Co.
Formato: Ebook

Quando comecei este livro não esperava mesmo que se tornasse um dos meus preferidos. Depois de ter lido um livro que me desiludiu um pouco, quis pegar num livro com uma história querida e que se lesse rapidamente e este livro tem tudo isso mas muito mais.

Este livro agarrou-me logo de inicio e não consegui deixar de pensar nele até o terminar. A autora cria um ambiente bastante real, assim como todas as suas personagens. Uma historia que é passada numa cidade pequena em que muitos vivem em dificuldades, Skylar acaba por ser também uma dessas personagens.
Gostei mesmo muito de como a autora tornou tudo tão real, desde as conversas entre as personagens aos acontecimentos que ocorrem.

Todas as personagens neste livro foram muito bem construídas e todas bastante necessárias para a história. Os protagonistas não foram excepção e a autora fez um óptimo trabalho ao permitir ao leitor conhecer bem as personagens principais como individuais, tornando a sua relação muito mais real e bonita.

Gostei muito da Skylar e relacionei-me bastante com ela em certas atitudes. É uma protagonista que apesar de enfrentar vários problemas ao longo do livro, não está sempre a lamentar-se sem fazer nada para mudar. Gostei mesmo muito dela e da sua personalidade forte e determinada.

O Josh é o protagonista masculino desta história e alguns capítulo são narrados por ele, o que nos faz entender tudo o que passou na guerra e o que sente em relação à sua deficiência. Através disto, conhecemo-lo melhor e conseguimos perceber algumas das suas decisões. Adorei o Josh e custou-me imenso ler algumas das coisas pelas quais passava/passou.

Adorei o desenvolvimento da relação, que cresceu a um bom ritmo e de forma bastante real. Os protagonistas passaram de conhecidos para amigos e no final acabam por declarar o que sentem um pelo outro. Grande parte do livro consiste no desenvolvimento na relação entre a Skylar e o Josh e a forma como cada um enfrenta os problemas, tanto os que os afectam como casal, como os que os afectam individualmente.

A autora apostou bastante na diversidade de personagens o que foi uma lufada de ar fresco, fazendo com que este livro se destaque de tantos outros do género.

É muito difícil fazer uma opinião deste livro porque gostei imenso dele mas sinto que não consigo transmiti-lo totalmente através da escrita. Este livro pode parecer como qualquer outro livro contemporâneo, mas é um livro único. Desde a escrita da autora à forma como aborda temas dificil mas não de uma forma deprimente, à falta de melhor palavra.

Este livro foi uma surpresa muito boa porque, apesar de a sinopse me fazer querer lê-lo imediatamente, poderia ser como qualquer outro contemporâneo que acabamos por esquecer mal o acabamos de ler.

Este livro fica connosco e sinto que preciso de lê-lo mais vezes para apanhar todos os pormenores e todas as mensagens e lições de vida que tem para nos transmitir.

Concluindo, acho que a melhor palavra para descrever este livro é real. Desde o espaço da acção até à forma de falar das personagens, este livro consegue com que fiquemos tão agarrados à história e às personagens que acabamos por sofrer tanto como eles nalguns momentos e rir-nos e divertirmo-nos noutros. Sinto que não escrevi nada do que queria nesta opinião, mas é mesmo muito dificil conseguir expressar o quanto gostei deste livro. Digamos que talvez a forma mais fácil para expressar o que sinto é dizer-vos que me apetece relê-lo neste momento e que eu quase nunca quero reler livros.

Claro que é um livro de 5 luas e um dos meus preferidos este ano. Tenho muita curiosidade em ler outras obras da autora e desconfio que se tornará uma das minhas autoras preferidas.