28.2.15

Leituras do Mês: Fevereiro

Fevereiro foi um óptimo mês de leituras em comparação ao mês anterior. Também estive metade do mês de férias, o que ajudou a aumentar o meu número de livros lidos. Estava determinada a ler o máximo de livros que conseguisse e tudo estava a correr bem até decidir viciar-me em Veronica Mars e a minha disposição para ler ter desaparecido durante essa semana. Mesmo assim ainda consegui ler 6 livros. Comecei o mês a ler How to Fall in Love e The Year I Met You, ambos de Cecelia Ahern. Adorei o primeiro, mas o segundo ficou um pouco aquém das expectativas. De seguida li I'll Meet You There de Heather Demetrios, Wounded de Jasinda Wilder e Come Back to Me de Mila Gray, tudo livros que abordam a temática militar que eu tanto adoro. Por fim, terminei o mês com um livro que peguei por acaso mas que me desiludiu um pouco, tenho em conta já ter lido e gostado de outras obras da autora, o Killing Sarai de J. A. Redmerski.
Concluindo, foi um bom mês de leituras, com dois livros a entrarem para os meus preferidos do ano, mas espero que Março seja ainda melhor. Este ano já consegui encontrar 4 novos favoritos e espero que continue assim.



  1. How to Fall in Love - Cecelia Ahern (30/01 - 01/02)   ☽ ☽ ☽ ☽
  2. The Year I Met You - Cecelia Ahern (02/02 - 04/02)   ☽
  3. I'll Meet You There - Heather Demetrios (05/02 - 07/02)   ☽ ☽ ☽ ☽
  4. Wounded - Jasinda Wilder (09/02 - 11/02)   ☽ ☽ ☽ ☽
  5. Come Back To Me - Mila Gray (15/02 - 21/02)   ☽ ☽ 
  6. Killing Sarai - J. A. Redmerski (21/02 - 24/02)   ☽

26.2.15

YA em Português: Últimas Novidades

Título Original: Daughter of Smoke and Bone
Editora: Porto Editora

Título Original: Four
Editora: Porto Editora

Título Original: Tempest
Editora: 1001 Mundos

Título Original: Every Day
Editora: Topseller

Título Original: Cress
Editora: Planeta

Título Original: Losing Hope
Editora: Topseller


Título Original: A Monster Calls
Editora: Editorial Presença

Título Original: The Edge of Always
Editora: Editorial Presença

25.2.15

Opinião: Wounded

Título: Wounded
Autor(a): Jasinda Wilder
Editora: Self Published
Formato: Ebook

Este é um dos livros New Adult mais originais que li. Tudo o que sabia quando peguei neste livro era que seguia a história de um militar que se apaixonava por uma iraquiana durante uma missão. Esta sinopse deixou-me logo curiosa e sabia desde inicio que ia adorar este livro.

Este é um livro relativamente curto que nos conta uma história de amor bastante bonita sobre uma relação bastante improvável. Adorei a premissa do livro e a autora não falhou a entregar a história. 

No inicio do livro começamos por conhecer a história da Rania, desde que era criança e o que teve de fazer para sobreviver num país em guerra. Gostei muito da autora ter começado por nos dar um background das personagens, especialmente da Rania, pois ajudou, não só a simpatizar com elas, mas também a perceber algumas das acções ao longo do livro. Gostei muito da personagem da Rania e algumas cenas neste livro deixaram mesmo o meu coração apertado.

Este livro aborda assuntos bastante pesados de uma forma bastante explicita. [SPOILER] Este livro tem cenas bastantes explicitas de violação e violência.

Gostei muito do Hunter e do crescimento da sua personagem. Ao longo do livro vamos conhecendo-o melhor e lendo do seu ponto de vista, mesmo que o foco principal acabe por ser a Rania e a sua história.

Este é um livro New Adult completamente diferente de todos os que já tinha lido anteriormente e gostei muito de ler algo original e que não seguisse sempre os mesmos padrões seguidos nos livros deste género.

A acção do livro decorre maioritariamente no Iraque e, apesar de o livro ser demasiado curto para termos qualquer noção do país, foi bastante curioso ler na perspectiva de alguém que toda a sua vida sofreu e teve de aprender a viver num país em guerra constante.

Gostei de como a relação entre os dois evoluiu e achei uma história de amor verdadeiramente bonita. Adorava que este livro tivesse muito mais páginas e que explorasse melhor algumas coisas, mas mesmo assim tenho de dizer que este foi um dos melhores livros do género que li.

Concluindo, gostei imenso das personagens, da diversidade e originalidade deste livro, do cenário da acção e da escrita da autora. Para mim é bastante difícil conseguir dar 5 luas a um livro New Adult, porque sinto sempre que falta qualquer coisa, mas neste não encontro muitas falhas para além de desejar que este livro fosse um pouco mais longo. Estou muito curiosa para ler outras obras da autora, que espero serem tão únicas como esta.

24.2.15

A culpa é minha...e da Veronica Mars


Depois de ter postado duas opiniões que já tinha escritas e prontas para aparecerem no blog, senti que tinha de fazer um update e justificar a minha ausência.

O meu plano este mês era aproveitar as férias que tive e publicar mais no blog, como tags ou posts de discussão. Isto tudo é muito giro, não fosse eu ter achado boa ideia começar a ver Veronica Mars e fazer uma maratona das 3 temporadas numa semana. Mas como todos nós sabemos, a nossa obsessão não acaba com a maratona, por isso no meio de tardes passadas a ver entrevistas com o cast, o filme que saiu em 2014 e a perder horas no tumblr a olhar para gifsets maravilhosos, a vontade de publicar aqui no blog e de escrever opiniões desapareceu.

É verdade, Veronica Mars agora é a minha vida, mas mesmo assim decidi voltar a publicar qualquer coisa aqui no blog porque já tenho opiniões em atraso e porque já tinha saudades de escrever.

Agora que voltei às aulas, tenho de voltar a entrar no ritmo e organizar-me de novo de modo a não abandonar o blog outra vez. Não prometo que isto aconteça, mas também não quero publicar apenas opiniões de livros que tenho lido.

Tudo o que me apetece é falar-vos de Veronica Mars mas vou salvar-vos disso e guardar para chatear a minha irmã com os meus feels. Mesmo assim já encomendei os dois livros publicados, em que a acção decorre após os acontecimentos do filme, por isso o mais provável é aparecer por aqui opiniões sobre os dois (e aí sim posso chatear-vos à vontade).

Para este post é tudo porque tirando esta nova obsessão, a minha vida continua a ser livros e faculdade. Os próximos posts deverão ser as opiniões em falta, mas prometo que outro tipo de post chegarão.

Logan is me, I'm Logan

(Eu posso ou não ter passado uns 10 minutos a procurar gifs para este posts e a querer rever a série toda outra vez)

15.2.15

Opinião: The Year I Met You

Autor(a): Cecelia Ahern
Editora: Harper Collins
Formato: Paperback
Da Mesma Autora Também Li: How to Fall in Love

Depois de ter lido (e adorado) o primeiro livro que li desta autora, How to Fall in Love, assim que o terminei queria mesmo ler outra obra da autora. Aproveitei uma ida à fnac e com os pontos que tinha no cartão acabei por trazer este, bastante entusiasmada por achar que tinha descoberto uma nova autora preferida.

Não sei se fui eu que interpretei mal a sinopse ou se tinha demasiada confiança de que ia gostar de todos os livros da autora, uma vez que adorei o anterior, mas a verdade é que este livro não foi nada do que estava à espera, no mau sentido.

Neste livro seguimos a história de Jasmine, uma mulher de trinta e três anos que acaba de ser despedida e que se vê obrigada a ficar um ano sem trabalhar. O facto de odiar o seu vizinho da frente Matt não ajuda, muito menos quando o têm de aturar o dia inteiro.

Assim que peguei neste livro tinha quase a certeza que este seria um livro leve e fofo, em que o Matt e a Jasmine acabariam por ultrapassar as suas diferenças e criar uma relação amorosa. Mas tal como disse, por ter interpretado mal a sinopse, a verdade é que esta sua relação não passa de amizade, algo que sinceramente não estava interessada em ler.

Eu sei que neste aspecto a culpa é maioritariamente minha, por ter criado expectativas irreais de acordo com a sinopse, mas até poderia mudar de opinião, uma vez que acho a ideia de criar um livro em que as personagens principais, uma mulher e um homem, não têm nada amoroso e a sua relação passa simplesmente pela amizade bastante interessante, se tivesse sido executada de uma forma totalmente diferente.

Começando pela escrita, que é aquilo que nos apercebemos logo que começamos a ler o livro. Tinha adorado a escrita de Cecelia Ahern no How to Fall in Love, logo esperava que o mesmo acontecesse neste livro. Logo de inicio somos confrontados com uma forma de narração que não me agrada particularmente, pois a história é narrada pela protagonista como se a estivesse a contar ao Matt, na 2ª pessoa do singular. A ideia poderia ter tido potencial, mas na minha opinião não resultou muito bem, tornando-se até um pouco irritante.

Quanto às personagens, começando com a Jasmine, achei-a bastante irritante e não me consegui relacionar com ela. É verdade que a situação em que a personagens se encontram neste livro é algo que nunca tive de enfrentar, mas chega a um pouco em que já se tornava chato ler sempre do seu ponto de vista e ler as suas opiniões tal como a forma como pensava. Não que seja uma personagem difícil de gostar, pois tem os seus momentos, mas é muito repetitiva e irritante.

O Matt é talvez a minha personagem preferida deste livro. Gostei do seu humor e da forma como descobrimos a sua personagem. No inicio, sempre conduzidos pela opinião da Jasmine, temos uma ideia dele bastante errada, algo que acaba por mudar ao longo do livro, até para Jasmine.

Gostei bastante do facto de existir uma personagem com síndrome de Down e este é mesmo um dos pontos mais positivos neste livro. Como nunca li nada sobre este assunto, fiquei muito curiosa em conhecer uma personagem que sofre desta doença. Neste aspecto achei que a autora fez um óptimo trabalho e explicar a leitor aquilo que precisava para compreendermos esta personagem e as suas acções. 

No livro, Jasmine acaba por descobrir um gosto para a jardinagem e muitos dos capítulos consistem em relatar o que ela fez no jardim e de pormenores sobre plantas que eu não tenho qualquer interesse. Isto tornou o livro tão chato que dei por mim muitas vezes a saltar partes.

A meio do livro um pretendente romântico de Jasmine entra na história e isto aborreceu-me ainda mais. Achei bastante desnecessário, pois se era suposto ser uma história de amizade entre Jasmine e Matt, para mim não faz grande sentido a introdução desta personagem. Penso que a autora decidiu incluir esta personagem não só para dar algum romance à história, mas também para clarificar a sua ideia de que a relação entre os protagonistas não passa de amizade. Percebi a ideia, mas cheguei mesmo a saltar partes entre esta nova personagem e Jasmine porque não me apeguei a nenhuma das personagens e, sinceramente, a essa altura só queria acabar o livro o mais rápido possível para poder passar para livros melhores.

Senti que este livro foi feito de momentos sem grande ligação entre eles e que estava constantemente à espera que algo interessante acontecesse, o que nunca aconteceu.
Muitas histórias foram abordadas e o mesmo número foram completamente deixadas sem resposta no final. Não consigo perceber bem qual o propósito deste livro porque não senti ligação a quase nenhuma personagem, não fiquei minimamente curiosa para saber o que acontecia e não houve história nenhuma para além do desenvolvimento da amizade entre os protagonista, que para ser esse o tema principal do livro, achei bastante mal desenvolvida. Parece que a única coisa que se desenvolveu neste livro foi o jardim e eu não queria saber do jardim.

Apesar de tudo isto, a amizade entre o Matt e a Jasmine é bastante querida e percebe-se que se preocupam um com o outro. Contudo, a forma como esta se desenvolveu foi um pouco estranha e não tão bem feita quanto seria de esperar de um livro que se foca exclusivamente nisso.

Não considero um livro mau, mas também não é um livro bom, na minha opinião. Teve os seus momentos, que fizeram com que conseguisse ler este livro relativamente rápido e não desistir dele imediatamente. Mesmo assim, penso que se tiverem curiosidade em ler algo da autora pela primeira vez, o melhor é mesmo começar pela How to Fall in Love, que tem uma história bem construída e com ligação do inicio ao fim.
A autora acaba por ter algo na sua escrita ou na forma como constrói as suas obras que nos fazem ler imenso sem dar-mos por isso, mesmo que a história não nos agrade.

Não consigo dar  mais que 2 luas a este livro, com muita pena minha porque achei mesmo que esta autora se tornaria uma das minhas preferidas. Contundo, ainda não desisti de ler outros livros da sua autoria, mas por agora fico por aqui e só me arrisco noutro quando me esquecer do fiasco que este foi e apenas me lembrar da perfeição que o outro é.

Admito que ao longo desta opinião fui comparando bastante os dois livros que li da autora, mas não o consegui evitar pois fiquei bastante desiludida com este livro. O meu único arrependimento é ter gasto os meus pontos na fnac neste livro, quando há tantos outros que preferia ter comprado. Uma coisa certa que aprendi com este livro é que, por muito que gostemos do autor, o melhor é mesmo ler a sinopse com atenção e ver mesmo se queremos ler o livro porque nem sempre estas aventuras correm bem.


8.2.15

Opinião: How to Fall in Love

Autor(a): Cecelia Ahern
Editora: Harper
Formato: Paperback
Da Mesma Autora Também Li: The Year I Met You

Normalmente não leio chick-lits, mas depois de ler a sinopse deste e de reconhecer o nome da autora, fiquei bastante interessada e decidi arriscar-me neste género. Este livro ficou um pouco abandonado na prateleira e acabei por me lembrar dele quando já tinha tentado começar uma série de livros e não conseguia entrar em nenhum.

Neste livro seguimos a história de Christine, uma mulher que acaba por ver a sua vida mudar quando decide salvar um estranho de se suicidar, Adam. Para o convencer a não saltar da ponte, eles fazem um acordo em como Christine têm de lhe mostrar como a vida vale a pena até ao seu aniversário.

Ler este livro foi como ver uma comédia romântica, sem tirar nem pôr. Se calhar é assim que todos os chick-lits funcionam, mas como nunca tinha tido a experiência de ler um não sabia bem o que me esperava. Não esperava gostar tanto deste livro como gostei, especialmente porque achava que se as personagens eram mais velhas, o livro se tornaria aborrecido por abordar temas que não me interessavam tanto, mas foi precisamente o contrário.

Adorei mesmo a Christine, a protagonista desta história, o seu humor e a forma como narrou a história. Apesar de não me conseguir relacionar a 100% com os seus problemas, adorei a forma positiva como sempre tentava encarar a situação em que se encontrava.

O Adam é o nosso protagonista masculino e, uma vez que que é uma personagem que lida com depressão, acaba por ser mais negativo do que outra personagem a que estamos habituados. Mesmo assim a autora tem a capacidade de nos permitir ver aquilo que o Adam é realmente por baixo da sua tristeza e acabei por gostar imenso dele e por simpatizar bastante com a sua personagem.

Penso que este contraste de personalidades entre as personagens foi o que tornou este livro tão especial. O facto de Christine tentar encontrar sempre algo positivo e de os colocar sempre em situação bastante caricatas tornou este livro bastante divertido, apesar de temas tão pesados como o suicídio e a depressão. A autora conseguiu abordar os temas de uma forma importante, sem tornar o livro muito pesado.

Gostei muito de como a relação entre os dois se desenvolveu pois a autora explorou bastante a amizade que cresceu entre os dois antes da parte romântica, algo que tenho gostado imenso de ler recentemente.

Senti que o final foi talvez um pouco apressado, em comparação com o ritmo do livro, mas isso não me fez gostar menos dele.

A acção decorre na Irlanda, especialmente em Dublin, tal como a maior parte dos livros da autora, e adorei o ambiente criado. Sinto que um livro tem qualquer coisa de especial quando me faz querer viajar para os locais mencionados, como foi o caso.

Sendo um chick-lit, tem os típicos clichés que todos esperamos mas que eu adoro ler. Todas as cenas românticas são dignas de um filme, especialmente a última, que nos faz derreter ali de tanta fofura!

A escrita da autora é muito cativante e bastante fluída. Tem algumas expressões inglesas que me apanharam um pouco de surpresa mas deram outra magia ao livro.
Achei isso durante bastante tempo, mas acho que esta autora me conquistou e me fez abrir os olhos para este género literário, que quero explorar um pouco mais.
Acho que a autora ganhou uma nova fã e quero imenso ler outros livros da sua autoria. Acabei por dar 5 luas bem merecidas e por abrir os olhos a este género literário.

Este livro já foi publicado em Portugal pela Editorial Presença com o título "O Amor da Tua Vida".

6.2.15

Livros de Não-ficção

O tema da semana passada no canal 5 páginas (um canal no youtube muito giro com temas diferentes todas as semanas) foram os livros de não-ficção. Decidi então mostrar-vos os livros de não-ficção que me despertam alguma curiosidade.
A verdade é que eu nunca li nenhum livro de não-ficção. Não sei bem porquê, mas nunca tive a oportunidade (nem o interesse) de o fazer. Até descobrir alguns livros que me despertaram muita curiosidade e com os quais me pretendo estrear neste género.


Never Have I Ever - Katie Heaney

Ouvi falar deste livro por acaso, mas li uma opinião que me fez querer imenso ler este livro (que infelizmente não encontro). Acho que o título explica a história, mas basicamente é um testemunho pessoal de uma rapariga de 20 e tal anos que nunca teve um namorado e de todas as aventuras da sua vida amorosa. Parece bastante divertido e quero lê-lo em breve.


Underground - Haruki Murakami

Também já não me lembro de como conheci este livro, mas a sinopse intrigou-me o suficiente para ter curiosidade de o ler. O autor também teve bastante peso nesta decisão, uma vez que nunca li nada de Haruki Murakami. Underground retrata a história do atentado ao metro que aconteceu no Japão em 1995. Nunca tinha ouvido falar deste atentado (que aconteceu no ano em que nasci), mas fiquei mesmo com muita curiosidade para ler este livro que reúne testemunhos de vitimas do atentado terrorista.


We Should Hang Out Sometime - Josh Sundquist

O Josh Sundquist é um youtuber que já sigo há imenso tempo e que adoro ver. Quando era bastante novo teve de amputar a perna por causa de um cancro, sendo agora um motivational speaker. Eu adoro os seus videos e este livro é sobre a sua vida amorosa, no qual não teve muita sorte pois nunca teve nenhuma namorada até conhecer a Ashley, a sua noiva. Estou bastante curiosa para ler este livro, especialmente porque acho que vai ser um livro que me vai fazer rir imenso.

4.2.15

Favoritos do Mês: Janeiro

Este ano decidi fazer estes posts mensais onde vos falo um pouco dos meus favoritos do mês, tanto de livros como também de música, séries e filmes.
Janeiro foi um mês que passou a correr, especialmente porque estive o mês inteiro com exames na faculdade e não fiz quase nada para além de estudar.


This is All Yours - alt-J


Este álbum está espectacular, mas também mais não podia esperar dos alt-J. Com um estilo muito próprio, adorei completamente este álbum e é um dos meus preferidos. Acho que prefiro este ao primeiro mas gosto bastante dos dois.
Entre as minhas músicas preferidas estão a Warm Foothills (a minha preferida entre todas), Left Hand Free, Hunger of the Pine e Bloodflood pt. II (mas são todas lindas!)


Wanted on Voyage - George Ezra


Adorei completamente este álbum do George Ezra. Só conhecia a música mais conhecida, a Budapest, que até passa na rádio, mas todo o álbum merece ser ouvido porque é maravilhoso! É difícil escolher quais as minhas músicas preferidas mas tenho de dizer a Budapest, Can You Hear the Rain?, Blind Man in Amsterdam, Cassy O' e muitas mais.

Também ouvi:
Secrets - Mary Lambert
Elastic Heart - Sia


To All The Boys I've Loved Before  - Jenny Han


Não li muito este mês, mas este é definitivamente um dos meus preferidos!

Maybe Not - Colleen Hoover

Acho que é a primeira novela a entrar para os meus preferidos, mas esta merece mesmo!



A minha série preferida está de volta com a 5ª temporada e eu estou a aproveitar enquanto posso porque em Abril já acabou. Esta é a minha série preferida de sempre e é TÃO BOA!


Este foi um dos únicos filmes que vi este mês mas foi uma boa escolha porque este filme é excelente! O Miles Teller é um dos meus actores preferidos e fez um papel espectacular neste filme. Gostava muito que ganhasse o Óscar mas não sei!

2.2.15

Opinião: Maybe Not

Título: Maybe Not (Maybe #1.5)
Autor(a): Colleen Hoover
Editora: Atria Books
Formato: Ebook
Da Mesma Autora Também Li: Maybe Someday, Slammed, Point of Retreat

Tive de fazer uma opinião separada para esta novela porque gostei tanto dela que queria mesmo falar sobre tudo o que gostei.

Esta é uma novela que foi lançada depois do lançamento do Maybe Someday, mas que segue a história de duas das personagens secundárias e a acção acontece um pouco antes do começo da história do Maybe Someday. Mesmo assim, o melhor é mesmo ler apenas a novela depois de lerem o livro porque tem muito mais piada reconhecer certos momentos que aconteceram no livro.

Nesta novela seguimos a história da Bridgette e do Warren, a minha personagem preferida desta "série". Logo que os conhecemos no Maybe Someday, já sabemos que os dois têm uma relação, mas não sabemos bem como essa relação se desenvolveu. É isso mesmo que vamos seguir nesta novela, que acabei por gostar mais do que o livro em si.

Já no livro adorei o Warren e a sua personalidade. Fiquei muito curiosa para saber da sua vida e da sua relação, então quando descobri esta novela, li-a logo que pude.

Isto é estranho, mas a verdade é que gostei tanto, mas tanto desta novela, que se tornou um dos meus livros preferidos e finalmente percebi todo o hype em redor da Colleen Hoover. Claro que já tinha lido outros livros dela, e tinha gostado, mas foi com esta novela, como pouco mais que 150 páginas, que finalmente percebi o porquê de ser uma das melhores autoras dentro do género.

Gostei imenso de ver como a relação entre a Bridgette e o Warren se desenvolveu, de uma forma muito pouco típica, e de como conseguiram ultrapassar o passado da Bridgette. Nesta novela percebemos o porquê da sua forma antipática de tratar os outros e devo de dizer que adorei a explicação e acho que nunca mudei de opinião em relação a uma personagem tão rápido.

A novela é narrada pelo Warren e eu acho que nunca tinha gostado tanto de um livro deste género narrado pela personagem masculina. O Warren já era a minha personagem preferida, mas agora ganhei um carinho ainda maior por ele.

As personalidades dos dois são tão opostas que acabam por se completar um ao outro. Se por um lado o Warren é alguém divertido e  simpático para todos, a Bridgette é completamente o oposto e acho que é isso que funciona tão bem.

Uma das minhas cenas preferidas é uma em que eles discutem porque a Bridgette não quer dar as mãos e só essa cena conquistou-me logo ali.

Gostei imenso de como a família do Warren é uma família "normal" e que tenha tido uma infância feliz. Nos livros deste género é um pouco raro ler sobre personagens que cresceram neste tipo de famílias e gostei bastante dessa mudança.

Adorei mesmo e só me apetece relê-la até me cansar (o que nunca vai acontecer porque esta novela é tão linda!)
Claro que tinha de dar 5 luas e, apesar de ter sido uma maior classificação que o livro em que esta novela se insere, acho que merece isso e muito mais.