5.9.15

Opinião: Kick, Push

Título: Kick, Push
Autor(a): Jay McLean
Editora: Self-Published
Formato: Ebook

There’s a single defining moment within every skater.
It lasts only a second. Two if you're good.
Three if you’re really good.
It’s the moment you’re in the air, your board somewhere beneath you, and nothing but wind surrounds you.
It’s the feeling of being airborne.

The sixteen-year-old version of me would’ve said it was the greatest feeling in the world.
Then at seventeen, I had my son.
And every single second became a defining moment. Even the ones that consisted of heartbreak when his mother left us.

Seventeen. Single. Dad.
That’s what my life became.
Yet, every day, I managed to find that feeling of being airborne.
Or at least I convinced myself I did.
But I lied—to myself and to everyone around me.
Until she showed up; Tanned skin, raven dark hair, and eyes the color of emeralds.

You know what sucks about being in the air?
Coming down from the high.
Sometimes you land on the board and nail the trick.
Then kick, push, and coast away.
Other times you fall.
You fall hard.
And those are the times when it’s not as easy to get back up, dust off your pads and try again.
Especially when the girl with the emerald eyes becomes your drug...
And you become her poison.
Descobri este livro por acaso no goodreads e assim que li a sinopse fiquei super curiosa. Como não tinha lido opiniões nenhumas, nem estava na explícito no goodreads, não sabia que este era uma companion novel do livro Where The Road Takes You, que saiu no início deste ano. Normalmente tenho bastante atenção a isto mas neste caso achei mesmo de que se tratava de um standalone. Quer dizer, o livro pode ser considerado um standalone e eu, mesmo sem ter lido o primeiro livro, consegui acompanhar a história, se bem que as partes onde as outras personagens apareciam acabavam por ser um pouco aborrecidas por não saber quem elas eram.

No geral, gostei deste livro. O que mais me chamou a atenção foi o facto do protagonista desta história ter sido pai adolescente e de ter ficado a tomar conta do filho sozinho. Estava muito curiosa para ler algo assim porque era totalmente diferente daquilo que já li em livros do género.

No começo temos um prólogo gigante que nos conta resumidamente toda a história do Josh, o protagonista, e de como tudo aconteceu até ao momento em que o livro começa verdadeiramente. Foi logo nas primeiras páginas que reparei que a escrita da autora é muito viciante e fui essencialmente isso que me levou a continuar com a leitura. Não que o início do livro seja mau, mas a forma como a autora conta história parece que nós não estamos mesmo dentro dela, e sim a vê-la de fora. Não sei como, esta sensação alterou-se completamente ao longo da narrativa.

Esperava uma história querida mas este é um livro que acaba por ser um pouco mais pesado. Há muito drama a acontecer, tópicos e cenas bastante pesadas do que aquilo que gostaria quando comecei a ler o livro. É mesmo daquelas histórias que nos deixa deprimidos porque parece que há sempre algo triste a acontecer. Não esperava um livro tão intenso e acho que se a história acabasse por ser mais leve este seria um livro de 5 luas. Acho que não estava pronta para ler um livro tão triste e isso fez com que não desse a classificação total.

Quanto às personagens, andei sempre em guerra e a perceber se gostava delas ou não. No começo do livro, gostei muito do Josh e não percebia a Becca. Para o meio não gostei nada de certas atitudes do Josh e gostei muito da Becca. No final, acabei por gostar dos dois mas não tanto como tinha gostado anteriormente.

Algo que me irritou bastante foi do facto de existirem imensos segredos. Eu compreendo que seja necessário para manter o suspense e talvez seja isso que torna o livro tão viciante, mas em certos momentos achei que muitas das coisas más que aconteceram e das discussões poderiam ter sido evitados se cada um cedesse um pouco ou confiasse mais no outro. Consigo ver que isso também foi a forma da autora mostrar o quão difícil é o que cada um esta a passar, difícil ao ponto de não quererem partilhar com ninguém, mas acho que se se amavam tanto, era pouco convincente não confiar os segredos uns do outro.

Adorei as cenas com o Tommy, o filho do Josh, e só gostava que tivessem existido mais. Isto foi o que mais gostei no livro e o que me divertiu mais a lê-lo.

Agora, uma coisa é certa: esta autora sabe como nos atingir right on the feels. Já há algum tempo que não sentia tanto as emoções das personagens como senti neste livro. O facto de eles estarem deprimidos, deixou-me deprimida também a mim.

Gostei da relação dos protagonistas mas não é definitivamente uma relação fácil. Quando estão juntos são muito queridos, mas existe tanta coisa por resolver tanto entre eles que com eles próprios que por vezes isso tudo se tornava demais.
Tem cenas muito fofas mas também tem algumas falas um pouco pirosas demais para mim.

Quando acabei de ler este livro senti-me como se tivesse acabado de correr uma corrida. Estava cansada de tanta coisa a acontecer e de tanta emoção. Mesmo assim, estes são o meu tipo de romances preferidos de ler por isso foi uma leitura que gostei muito de fazer.

Este livro acaba num cliffhanger gigante e eu quero muito ler o segundo. Contudo, não me vejo a ler mais nada da autora para além disso (pelo menos nada que tenha escrito até agora). Apesar de ter ficado com alguma curiosidade para ler o Where The Road Takes You, que devia ter lido antes deste, acho que esta autora escreve livros demasiado pesados para o que gosto de ler. De vez em quanto não tenho problemas, mas este livro fez-me sentir realmente triste nalgumas partes.

Acontece imensa coisa que quando terminei o livro só me apetecia respirar fundo e ler uma coisa mais leve a animada. Sinceramente, não esperava que este livro fosse tão pesado quanto foi, especialmente com a descrição dos cenas e a tristeza de algumas personagens.

Concluindo, foi um livro que gostei e deu para me viciar num livro como já não me viciava. No primeiro dia fiquei a ler até quase às 5 da manhã e já tinha saudades disso.

2 comentários:

  1. Oieeee Catarina

    Não conhecia esse livro, acho que é a primeira opinnião que vejo sobre ele, agora todos os livros se tornam série! Está dificil achar livros únicos ou standalone. Que bom que gostou do livro. Te confesso que eu tenho um problema com livros onde há dificuldade para gostar dos personagens, quando não sinto empatia pelos personagens a leitura termina or se tornar pesada pra mim.

    Beijokas

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    1. Eu normalmente também não gosto assim muito dos livros onde não consigo gostar das personagens principais, mas achei este tão viciante que não o consegui largar (mesmo que às vezes as personagens me irritassem um pouco).
      Beijinhos

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